Assim que definiu a demissão do técnico Adilson Batista, na noite deste domingo, a diretoria do Santos já começou a pensar no nome do substituto. Para a próxima partida, quarta-feira, diante do Cerro Porteño-PAR, o auxiliar Marcelo Martelotte é quem comandará o time na Vila Belmiro pela segunda rodada da Taça Libertadores da América. Porém, o Peixe tem pressa para achar um novo comandante.
Com Adilson demitido após 11 jogos, o presidente santista, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, confirma que Abel segue como um dos preferidos na Vila Belmiro.
- O interesse no Abel Braga é renovado, já cogitamos e continuamos cogitando, mas não vamos ficar em um nome só. Não queremos botar o carro na frente dos bois. Não começaríamos a procurar antes de tomar a decisão com o Adilson - disse, em entrevista ao jornal "A Tribuna".
Abel era o primeiro nome da lista de treinadores pretendidos pelo Peixe no fim da temporada passada. No entanto, o técnico não conseguiu ser liberado de seu contrato com o Al-Jazira Club, dos Emirados Árabes. Ele já havia até acertado as bases de um vínculo até o fim deste ano com o Peixe, na esperança de que o xeque Hamdan Bin Zayed Al Nahyan, dono do Al-Jazira, o liberasse. Afinal, seu contrato já vence em maio.
No entanto, ele foi surpreendido com a informação de que, se quisesse sair, teria de pagar US$ 2 milhões (R$ 3,32 milhões). Ligou para Walter Schalka, um dos membros do grupo de apoio do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, avisando que o xeque estava irredutível. Agora, faltam dois meses para o término desse vínculo e a esperança dos santistas é que Bin Zayed seja mais maleável dessa vez.
Depois de inviabilizada a negociação com Abel, o Santos ainda tentou Paulo Autuori, mas esbarrou também em multa rescisória. Adilson Batista era a terceira opção. Tinha sido demitido do Corinthians e estava liberado para negociar com quem quisesse. A negociação foi bem rápida.