O ano afastada da seleção parece ter passado rápido. Longe desde os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Jaqueline se dedicou à vida pessoal e ao casamento com Murilo, da equipe masculina, até que foi convocada novamente por José Roberto Guimarães. A volta, porém, foi empolgante. Embora o nono título do Grand Prix não tenha vindo, a jogadora foi destaque da seleção, eleita a melhor atacante da disputa. Ela, no entanto, trocaria o prêmio pelo ouro. - Acho que esse prêmio vale por todas. Todas elas me ajudaram. Nunca tinha conquistado um prêmio assim e agora consegui. Mas eu trocaria esse prêmio de melhor jogadora pela medalha de ouro garante Jaqueline.
A ponteira, no entanto, afirma que ainda precisa evoluir muito para chegar ao seu limite em quadra.
- Eu espero ajudar sempre mais. Não sou melhor que ninguém. Preciso continuar evoluindo, melhorar sempre.
Para Jaqueline, as quedas na fase final do Grand Prix são importantes para que a equipe acerte os ponteiros para a disputa do Mundial.
- É uma lição importante... Foi melhor perder agora do que depois. Espero que a gente dê o triplo nos treinos e que a seleção chegue nas melhores condições no Mundial.
Por João Gabriel Rodrigues Guarulhos, São Paulo