
A Mongólia, um dos países mais isolados e frios do mundo, é considerada um dos campos missionários mais desafiadores da atualidade.
A Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT) explicou quais são os maiores obstáculos que missionários enfrentam para evangelizar no país asiático, que está dentro da Janela 10/40 – a região do mundo menos alcançada pelo Evangelho.
“Fazem agora 16º negativos e estamos na virada do outono para o inverno. Aqui é a capital mais fria do mundo”, disse o Reverendo Cácio Silva, executivo operacional da APMT, em vídeo no Instagram.
“A Mongólia é um dos maiores desafios missionários da atualidade. Um país com apenas duas fronteiras, ao norte, a Rússia, ao sul, China. Entre esses dois gigantes, uma população de 3 milhões e 500 mil pessoas”, explicou.
Mais da metade da população mongol vive em Ulaanbaatar, a capital mais fria do mundo, e em duas cidades de porte médio.
Segundo Cácio, outra parte está distribuída em 18 pequenas cidades e cerca de 330 vilas. Na Mongólia, há povos nômades que migram de acordo com as condições climáticas e agropecuárias.
“Um terço da população é nômade e vive em acampamentos provisórios, se deslocando entre as estepes e o deserto de Gobi, em algo em torno de 188 mil acampamentos”, afirmou.
Levar o Evangelho ao povo nômade – cerca de 1 milhão e 200 mil pessoas – é um dos grandes desafios. Como estão sempre em movimento, os missionários encontram dificuldades em plantar igrejas e promover o discipulado.
Resistência ao Evangelho
Além disso, a cultura é resistente à fé cristã. “A maior parte da população se identifica com o budismo, a outra parte mantém a prática tradicional do xamanismo. A cosmovisão budista e xamânica é uma forte resistência ao Evangelho”, observou Cácio.
Com menos de 1% da população urbana e semi-urbana se identificando como cristãos, a Mongólia é considerada um país com povos não alcançados.
“Na população nômade, o percentual de cristãos é ínfimo, de fato irrisório”, pontuou o reverendo Cácio.
Conversões
Mesmo com os desafios climáticos e culturais, a Agência Presbiteriana de Missões Transculturais têm testemunhado frutos da pregação das Boas Novas no país.
“Há múltiplos sinais da manifestação da graça de Deus nesta nação. Pessoas se convertendo, famílias sendo transformadas, pequenas igrejas nascendo em diferentes lugares”, disse Cácio.
O líder pediu oração pela missão na Mongólia. “Quero te encorajar a colocar a Mongólia nas suas orações e considerar a possibilidade de você e da sua igreja se engajar no trabalho missionário, de alguma forma, neste país”, concluiu ele.
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A APMT mantém um casal de missionários na nação mongol. Lucas e Juliana, que possuem três filhos, têm servido entre o povo nômade.
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