A Fast Engenharia, fornecedora de arquibancadas temporárias para a Arena Corinthians na Copa do Mundo, alega não ter recebido R$ 8,8 milhões referentes às obras realizadas por ela no estádio, segundo matéria publicada pela Folha de São Paulo, nesta segunda-feira.
O jornal informa também que a empresa está cobrando a quantia da Ambev, que teria sido quem a contratou para realizar os serviços. Mediante ao não recebimento da quantia que alega ter direito, a Fast estuda entrar na Justiça. De acordo com a reportagem, o Governo de São Paulo, que era responsável pelas arquibancadas temporárias e que, em seguida, repassou este compromisso para a empresa, também foi notificado.
De acordo com a empresa, o valor cobrado é referente a serviços adicionais, que foram necessários para que a obra fosse entregue dentro do prazo para a realização do Mundial.
"A Fast executou diversos serviços adicionais e extraordinários por solicitação da Ambev, mas até agora apenas uma parte foi ressarcida. Caso permaneçam as divergências, a solução deverá ocorrer por meio de demanda judicial ou procedimento arbitral", afirmou Antônio Domingos Fasolari, presidente da empresa à Folha.
Ainda segundo a reportagem, o primeiro contrato com a Ambev foi assinado em agosto de 2013, com valor de R$ 38,1 milhões. O pagamento deste acordo vem sendo cumprido segundo a Fast e a Ambev.
Apesar das alegações e da cobrança da Fast, a Ambev, segundo a reportagem, informou, por meio da assessoria de imprensa, que não há nenhuma pendência entre as partes.