Paolo Guerrero se acostumou a mal acostumar a Fiel. Por isso, já estava inquieto após dois jogos de jejum, sentimento ampliado quando ele convenceu Chicão a deixá-lo bater pênalti contra o São Bernardo. A cobrança, ruim, foi defendida por Wilson Júnior.
O lance aconteceu no fim do primeiro tempo. Na etapa final, após passes de Danilo e Romarinho, o peruano teve duas novas oportunidades e concluiu bem ambas as jogadas, parando no goleiro mesmo assim. Só aos 42 minutos ele aproveitou a chance derradeira, fechando o triunfo do Corinthians por 2 a 0.
"Ainda bem que saiu o gol. Eu estava buscando deste o primeiro minuto de jogo\", sorriu Guerrero, exibindo um cabelo mais curto do que o normalmente ostentado no topo de sua cabeça. \"Estou chateado ainda pelo pênalti, mas isso acontece.\"
Segundo o técnico Tite, o artilheiro ficou abatido com o pênalti desperdiçado no primeiro tempo. A ânsia do herói do Mundial pelo gol foi tema de conversa no vestiário com o chefe, preocupado em evitar o apressamento das ações na etapa final do confronto.\"Todo jogador que perde um pênalti carrega o peso de querer fazer o seu gol. Falei para ele: ‘Não é por ter perdido que vai apressar coisas. Vai ouvir o técnico e ter simplicidade porque daqui a pouco vai ter o melhor desempenho. Ele teve essa condição\", comentou o gaúcho.
Mais leve com a bola na rede, Guerrero espera repetir a dose na próxima quarta-feira, contra o San José, no Pacaembu. \"Fazia dois jogos que eu não marcava. Agora estou com a cabeça mais tranquila, é buscar a concentração para o jogo da Libertadores.\"
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