Ministério Público se manifesta favorável ao acordo entre Corinthians e Caixa

Acordo entre Corinthians e Caixa é legal, segundo MP.

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:07

Ministério Público se manifesta favorável ao acordo entre Corinthians e CaixaO Ministério Público Federal apresentou um parecer favorável ao contrato de patrocínio da Caixa Econômica Federal com o Corinthians. O documento não resolve os problemas do clube, mas é um passo importante na luta pela liberação dos pagamentos do banco, suspensos desde fevereiro.

No texto do MPF, assinado pelo procurador regional Waldir Alves, são questionados os argumentos que levaram o juiz Altair Antonio Gregório, da 6ª Vara Federal do Rio Grande do Sul, a bloquear os R$ 2,5 milhões mensais a ser pagos pela Caixa. A ação pública partiu do advogado Antonio Beiriz.

No parecer favorável ao contrato, Alves aponta os rápidos benefícios da Caixa com o patrocínio. Baseado em uma pesquisa realizada pela empresa Informídia, indica um retorno de mídia de R$ 23 milhões nos primeiros dias de parceria, entre o meio de novembro e o fim de dezembro - no período, o Timão foi campeão mundial com a marca do banco no peito.

A suposta falta de retorno é um dos pontos usados na argumentação de Beiriz, que questiona também o destino de recursos de um banco público a um clube privado. Para o procurador regional do MPF, a Caixa pode investir no Corinthians porque concorre com instituições financeiras privadas.

O parecer positivo será anexado ao processo e é visto pelo departamento jurídico do Timão como decisivo na solução da questão. A agremiação do Parque São Jorge espera um julgamento rápido para que o dinheiro seja liberado. Por enquanto, os pagamentos vêm sendo feitos em juízo.

O Corinthians tentou duas vezes a liberação provisória dos recursos até que o caso seja julgado, mas as tentativas foram frustradas pelo desembargador Cândido Alfredo Silva Leal Júnior, que chegou a apontar a morte do garoto Kevin Beltrán - atingido por um sinalizador em um jogo do Alvinegro na Bolívia - como publicidade negativa para a Caixa. Segundo o texto do MPF, a questão penal nada tem ver com o processo.

*Com Gazeta

 

 


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