O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, confirmou nesta quarta-feira (7) que as delegações do Irã e dos Estados Unidos mantiveram um encontro bilateral durante as conversas com o grupo de países negociadores, em 1º de outubro, em Genebra.
Em declarações divulgadas nesta quarta pela agência de notícias iraniana "Isna", Ahmadinejad qualificou de "bom" o citado encontro. "O enviado americano (William Burns) pediu a reunião, e (o representante iraniano, Saeed) Jalili aceitou. A conversa foi boa", afirmou Ahmadinejad.
''O diálogo tinha um marco claro, lógico e aceitável: trata-se do mesmo respeito mútuo mencionado em nosso pacote de propostas, no qual pedimos a não-proliferação de armas nucleares, o desarmamento global, o direito das nações à energia atômica e a compra de combustível para o reator iraniano'', acrescentou. Ahmadinejad ressaltou que, neste sentido, o Irã começa a ver em alguns países uma melhor atitude que no passado.
''Nossa interpretação foi que a lógica da justiça e do respeito em relação aos outros encontrou de forma gradativa seu lugar, se estende e melhora as bases para a interação'', disse.
Negociação
Representantes do Irã e do grupo integrado por Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia, mais a Alemanha, retomaram o diálogo em Genebra, com aparente sucesso.
As negociações tinham começado, no entanto, em um ambiente de pessimismo, porque, dias antes, o presidente americano, Barack Obama, tinha acusado o Irã de enganar o mundo ao construir de "forma clandestina" uma nova usina de enriquecimento de urânio.
O Irã negou que tenha agido de forma secreta e advertiu que as palavras da Casa Branca poderiam afetar de forma negativa as conversas. Mas após as reuniões, Teerã aceitou a exigência internacional de que a nova instalação pudesse ser visitada pelos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para comprovar seu pretenso uso pacífico.
Os especialistas da AIEA devem visitar no próximo dia 25 a usina, que está sendo construída em uma colina perto da cidade santa de Qom, ao sudoeste da capital iraniana. Grande parte da comunidade internacional, com os Estados Unidos à frente, acusa o Irã de esconder sob seu programa civil outro clandestino de aplicações militares, cujo objetivo seria desenvolver armas atômicas, alegação que o regime iraniano nega.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, confirmou nesta quarta-feira (7) que as delegações do Irã e dos Estados Unidos mantiveram um encontro bilateral durante as conversas com o grupo de países negociadores, em 1º de outubro, em Genebra.
Em declarações divulgadas nesta quarta pela agência de notícias iraniana "Isna", Ahmadinejad qualificou de "bom" o citado encontro. "O enviado americano (William Burns) pediu a reunião, e (o representante iraniano, Saeed) Jalili aceitou. A conversa foi boa", afirmou Ahmadinejad.
''O diálogo tinha um marco claro, lógico e aceitável: trata-se do mesmo respeito mútuo mencionado em nosso pacote de propostas, no qual pedimos a não-proliferação de armas nucleares, o desarmamento global, o direito das nações à energia atômica e a compra de combustível para o reator iraniano'', acrescentou. Ahmadinejad ressaltou que, neste sentido, o Irã começa a ver em alguns países uma melhor atitude que no passado.
''Nossa interpretação foi que a lógica da justiça e do respeito em relação aos outros encontrou de forma gradativa seu lugar, se estende e melhora as bases para a interação'', disse.
Negociação
Representantes do Irã e do grupo integrado por Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia, mais a Alemanha, retomaram o diálogo em Genebra, com aparente sucesso.
As negociações tinham começado, no entanto, em um ambiente de pessimismo, porque, dias antes, o presidente americano, Barack Obama, tinha acusado o Irã de enganar o mundo ao construir de "forma clandestina" uma nova usina de enriquecimento de urânio.
O Irã negou que tenha agido de forma secreta e advertiu que as palavras da Casa Branca poderiam afetar de forma negativa as conversas. Mas após as reuniões, Teerã aceitou a exigência internacional de que a nova instalação pudesse ser visitada pelos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para comprovar seu pretenso uso pacífico.
Os especialistas da AIEA devem visitar no próximo dia 25 a usina, que está sendo construída em uma colina perto da cidade santa de Qom, ao sudoeste da capital iraniana. Grande parte da comunidade internacional, com os Estados Unidos à frente, acusa o Irã de esconder sob seu programa civil outro clandestino de aplicações militares, cujo objetivo seria desenvolver armas atômicas, alegação que o regime iraniano nega.