O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, optou pela prudência ante um eventual pedido de exílio por parte do pressionado ditador da Líbia , Muammar Kadhafi, publicou nesta terça-feira (1º) a imprensa italiana.
Questionado pelo jornal romano "Il Messaggero" sobre a sugestão feita pelos EUA ao líder líbio para exilar-se, Berlusconi evitou pronunciar-se devido ao estado confuso da situação na Líbia.
"Vamos esperar. Neste momento, não se pode entrar em detalhes. Hoje em dia é preciso ser prudente porque a situacão na Líbia continua em evolução", disse Berlusconi. "Nós respeitamos e respeitaremos o que decidir a comunidade internacional", acrescentou o primeiro-ministro da Itália, país que é o primeiro sócio comercial a Líbia.
Berlusconi se mantem em contato com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com o presidente do Conselho da Europa, Herman Van Rompuy, e com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para analisar a crise.
"Temos muitos interesses nessa região e estamos geograficamente muito perto", enfatiza Berlusconi, que não tem que que as relações entre Itália e Líbia sejam prejudicadas no caso da queda de Kadhafi.