Os eleitores do Marrocos comparecem às urnas nesta sexta-feira (25) para eleições legislativas antecipadas, que oficialmente têm o objetivo de dar uma organização mais moderna ao país, depois da reforma constitucional proposta pelo rei Mohammed VI. Partidários da democracia boicotam o pleito, alegando que o rei não está verdadeiramente comprometido com as mudanças.
Quase 13,5 milhões estão registradas para votar e escolher 395 deputados, o que pode fortalecer os islamitas moderados do Partido Progresso e Desenvolvimento (PJD, principal partido de oposição), abrindo o caminho para uma participação em um governo de coalizão.
Trinta e um partidos participam nas eleições, consideradas históricas pelas autoridades.
O PJD enfrentará partidos fortes, principalmente o Istiqlal (Independência) do primeiro-ministro Abbas El Fassi, e o RNI (União Nacional de Independentes, liberal), do ministro da Economia e Finanças, Salaheddine Mezouar.
Marroquina vota em Rabat, nesta sexta (25) (Foto: Abdelhak Senna/AFP)