Na Bolívia, segundo boca de urna Evo Morales é reeleito com 60% dos votos

Presidente será eleito com 60% dos votos, segundo pesquisa boca de urna. Será seu terceiro mandato, que agora abrange o período 2015-2020.

Fonte: Globo.comAtualizado: segunda-feira, 13 de outubro de 2014 às 11:39
Evo Morales saúda simpatizantes que se reuniram na Plaza Murillo, após sua chegada ao Palácio Presidencial, em La Paz.
Evo Morales saúda simpatizantes que se reuniram na Plaza Murillo, após sua chegada ao Palácio Presidencial, em La Paz.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, saiu neste domingo (12) à varanda do Palácio de governo para comemorar perante uma multidão sua vitória eleitoral - segundo pesquisa de boca de urna -, que dedicou ao líder cubano Fidel Castro, ao falecido líder venezuelano Hugo Chávez, e a todos os governos 'anti-imperialistas' do mundo.

Morales e seu vice-presidente, Álvaro García Linera, teriam vencido as eleições com cerca de 60% dos votos, segundo as pesquisas de boca de urna e por contagem rápida divulgada pela imprensa boliviana à noite, à espera dos resultados da apuração oficial.

Esta prematura comemoração do presidente e suas bases se deve a que na Bolívia, historicamente, os resultados das pesquisas de boca de urna e por apuração rápida coincidem com os dados que o Tribunal Superior Eleitoral divulga após a apuração oficial.

"Pátria sim, colônia, não!", cantaram Morales e seus seguidores.

Morales e García Linera, conseguiram, segundo as pesquisas extraoficiais, um terceiro mandato para o período 2015-2020.

O governante também disse que a vitória demonstrou que na Bolívia "não há meia lua, mas lua cheia", em referência à forma como os políticos opositores autonomistas se referiam às regiões orientais com o apelativo de 'Meia Lua'.

Pela primeira vez na história, Morales conseguiu a vitória no próspero departamento (estado) de Santa Cruz, antigo reduto autonomista.

Segundo Morales, seu Movimento Ao Socialismo (MAS), ganhou em oito dos nove departamentos e ainda 'briga voto a voto' em um deles, em alusão à região amazônica de Beni, na qual segundo as pesquisas teria vencido o opositor Samuel Doria Medina, que em nível nacional teria obtido em torno de 25%.

O governante se dirigiu à oposição, à qual pediu para não promover confrontos e para trabalharem unidos pela Bolívia. "Pela Bolívia suportamos com muita paciência, não há porque comentar ou lembrar (...) Por isso os convocamos (os opositores) a somar, a trabalhar. Têm direito a discordar, mas acima disso está nossa querida Bolívia", afirmou.

 

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