O Exército da Nova Zelândia enviou nesta segunda-feira (22) um segundo robô para tentar localizar os 29 mineradores presos desde a última sexta-feira (19), sem alimentos, depois que o primeiro foi avariado pela umidade.
"É uma situação muito séria e conforme passa o tempo a esperança se desvanece. Há a chance de não estarem vivos", indicou a uma emissora de televisão local o superintendente da polícia, Gary Knowles, chefe das equipes de resgate.
Não há sinais de vida dos trabalhadores desde que uma explosão de gás tóxico na sexta-feira causou o desabamento no poço da mina de carvão da empresa Pike River, situada em Greymouth, no litoral ocidental da ilha do Sul da Nova Zelândia.
O perigo de que o gás subterrâneo provoque mais explosões mantém suspensa a operação de salvamento, que agora aguarda que o segundo robô do Exército neozelandês desça à galeria e mostre o caminho aos serviços de emergência.
Os robôs, no entanto, são vulneráveis à umidade e há a preocupação de que gere uma faísca.
Os especialistas dizem que é possível que os mineradores estejam vivos, mas que o resgate só ocorrerá quando a qualidade do ar melhorar.
A Pike River explicou que os trabalhadores estão a apenas 150 metros da superfície, mas a 2,5 km da entrada da mina, sob um túnel que passa abaixo da cordilheira de Paparoa.