O mexicano Humberto Leal García em foto
divulgada pelas autoridades (Foto: AP)
Os Estados unidos violaram as leis internacionais ao realizarem, na quinta-feira, a execução, no Texas, do mexicano Humberto Leal García, anunciou nesta sexta-feira (8), em comunicado, a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.
A execução de Leal "deixa os Estados Unidos numa situação de violação do direito internacional", afirmou Pillay.
O Texas executou Leal, de 38 anos, após a Suprema Corte rejeitar a decisão da Corte Internacional de Justiça que afirmava que os direitos consulares foram violados no caso.
Garcií foi executado com uma injeção letal na prisão em Huntsville, após o Tribunal e o governador Rick Perry negarem pedidos de adiamento.
Ele foi condenado por estupro de uma adolescente de 16 anos e, em seguida, espancá-la até a morte com um pedação de asfalto, em 1994.
"As demandas para o adiamento da execução (...) foram negadas", afirmou a Suprema Corte, a poucas horas do momento fixado para a execução (18 horas locais, 20h de Brasília).
Os governos dos Estados Unidos e do México também tinham solicitado o adiamento da execução.