A polícia de Honduras disse ter desativado nesta quarta-feira, 21 de outubro, uma granada de fragmentação e provocado a explosão de outra em um centro comercial de Tegucigalpa.
Honduras vive uma crise política por causa do golpe de Estado contra o presidente Manuel Zelaya, no dia 28 de junho. Deposto, ele conseguiu voltar ao país e se instalar, a partir do dia 21 de setembro, na Embaixada do Brasil. De lá, ele exige voltar ao poder.
Um dos oficiais do Esquadrão Antibombas da Polícia que participou da operação disse à agência Efe que eram "dois artefatos", não três, como "por erro" informou outra fonte policial a meios de comunicação locais. "Eram duas granadas de fragmentação no banheiro masculino do segundo andar do centro comercial, próximo aos restaurantes", acrescentou o informante.
O policial indicou que "as duas granadas estavam em pacotes diferentes, uma delas acessível, o que permitiu a desativação", enquanto "com a outra não ficou outra opção senão provocar a explosão" com uma técnica que usa água pressurizada.
A fonte afirmou que as duas granadas estavam preparadas para explodir de maneira simultânea por um "dispositivo elétrico com relógio".
O centro comercial, um dos maiores da cidade, está localizado a cerca de 300 metros da Casa Presidencial e em frente a um dos melhores hotéis da capital hondurenha.