iG Rio de Janeiro
PMs vão atuar no policiamento a pé. Polícia investiga guerra entre facções na comunidade da zona sul carioca
Novos policiais que atuarão no patrulhamento da favela da Rocinha
Foto: Divulgação/Polícia Militar
A favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, que está ocupada desde novembro pela Polícia Militar, recebeu nesta sexta-feira (23) o reforço de 130 PMs recém-formados que vão atuar no policiamento a pé na comunidade.
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A comunidade registrou nesta semana três assassinatos, além da prisão de oito suspeitos de envolvimento com o tráfico dee drogas e apreensão de sete pistolas, três revólveres e três granadas.
A polícia investiga se as mortes tenham ligação com uma suposta guerra entre as facções criminosas Amigos dos Amigos (ADA) e Comando Vermelho (CV) pelo controle da venda de drogas.
Segundo policiais, há relatos de que bandidos ligados ao CV estariam escondidos na parte alta da Rocinha.
De acordo com a PM, a atuação dos PMs no policiamento a pé permitirá o acesso a vielas e locais onde carros e motocicletas não conseguem entrar.
O relações-públicas da corporação, coronel Frederico Caldas, o reforço se deu por conta do aumento na circulação de pessoas e turistas na Rocinha, além da atividade noturna e comércio aquecido. O oficial também relacionou a chegada do reforço aos recentes episódios de violência na comunidade nos últimos dias.
Além dos 130 policiais, a Rocinha tem ainda o reforço no policiamento de homens do Batalhão de Choque (BPCHq), Batalhão Florestal (BPFMA), Regimento de Polícia Montada e do 23ºBPM (Leblon).