Em greve desde 9 de maio, os auxiliares da educação realizam, na manhã desta quinta-feira (19), um ato público na Praça do Relógio, em Taguatinga. De acordo com o Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do DF (SAE-DF), o objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a importância da categoria para o funcionamento regular e de qualidade das escolas públicas do Distrito Federal.
Além disso, na sexta-feira (20), servidores que atuam na limpeza, vigilância, merenda e portaria das escolas vão realizar uma assembleia para definir os rumos da paralisação. O encontro, que inicialmente aconteceria nesta quinta, foi remarcado depois que o GDF cancelou a reunião em que começaria a discutir as propostas com o sindicato. De acordo com a assessoria da Secretaria de Administração, até sexta-feira o governo vai apresentar uma proposta para os auxiliares da educação.
A categoria reivindica um aumento de 13,11%, o mesmo percentual de reajuste concedido a professores da rede pública no início deste ano. Os auxiliares também pedem concurso público, plano de saúde, incorporação da Gratificação de Apoio Técnico-Administrativo (GATA) e reajuste do auxílio-alimentação.
Segundo o SAE-DF, 70% dos servidores aderiram à greve. A adesão contraria a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que determinou que 50% da categoria permaneça em atividade sob pena de multa diária de R$ 15 mil. O sindicato pediu, na segunda-feira (16), que a instituição reconsiderasse a medida, mas o órgão negou a solicitação.
Para o SAE-DF, a categoria não é obrigada a respeitar o mínimo de 50%. Nós não somos considerados serviços essenciais, então, até 100% dos servidores podem parar, justificou a assessora Rita do Carmo.