A Defesa Civil de Teresópolis já interditou cerca de 550 residências construídas em área de risco. A iniciativa do órgão foi iniciada após a tragédia do último dia 12, que deixou centenas de mortos e milhares de desabrigados na região serrana do Rio de Janeiro.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Flávio Castro, o foco principal dos agentes da Defesa Civil é evitar novos desastres.
- Em um primeiro momento, a nossa atuação foi exclusivamente na retirada de corpos e auxílio às vítimas. Esse trabalho continua, mas já estamos em um segundo momento, que consiste percorrer o município para identificar as novas áreas de risco.
Segundo Castro, a geografia de Teresópolis foi modificada, contribuindo para o surgimento de novas áreas com riscos de deslizamentos e enchentes.
- Acredito que no mês de fevereiro já teremos concluído todo o trabalho. Já interditamos cerca de 550 casas, a maioria de forma definitiva - afirma o secretário, destacando que Caleme, Granja Florestal e Salaco são as regiões com o maior número de interdições.
As residências condenadas pela Defesa Civil estão sendo cadastradas e ofícios foram enviados às concessionárias de água (Cedae) e energia (Ampla), para que os serviços não sejam prestados.
Só em Teresópolis, a prefeitura registrou 355 mortos, 6.727 desabrigados, 9.110 desalojados e 224 desaparecidos.