Em propaganda partidária, PSDB defende mínimo de R$ 600

Em propaganda partidária, PSDB defende mínimo de R$ 600

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:57

O PSDB defendeu em sua propaganda partidária, veiculada na noite desta quinta-feira (3) no rádio e na televisão, salário mínimo de R$ 600 e a correção da tabela do imposto de renda.

Emenda que eleva o salário mínimo para R$ 600 foi apresentada pelo líder do partido na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP). O candidato derrotado do partido à Presidência da República, José Serra, propôs o mínimo de R$ 600 na campanha eleitoral.

O governo pretende fixar o valor em R$ 545, apesar da pressão das centrais sindicais para que a o valor chegue a R$ 580, além do reajuste da tabela do Imposto de Renda pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2010, que foi de 6,7%.

No programa, o partido apresentou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em uma sala respondendo a perguntas de uma plateia de jovens.

FHC falou sobre o programa brasileiro do etanol ("dá mais emprego, é mais limpo que combustível fóssil"), liberdade de opinião ("tem que haver liberdade total") e ainda criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ("ele permitiu que houvesse uma complacência com a corrupção").

O ex-presidente disse que o PSDB deve estar mais presente na sociedade. "Precisamos estar mais próximo das pessoas, do povo, com menos pompa." Ele reconheceu que a vida partidária pode ser cansativa, mas fez um apelo: "Tem internet. (...) Participem".

O senador Alvaro Dias (PR) destacou em sua fala que "o Brasil está no rol dos países mais corruptos do mundo" e disse que a renda do brasileiro poderia crescer até 70% e poderiam ser construídos três vezes mais hospitais, escolas e estradas se o índice nacional de corrupção fosse equivalente ao da Dinamarca.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez referências à atuação dos governadores do partido, eleitos ou reeleitos em 2010. A legenda governa oito estados – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Pará, Tocantins, Alagoas e Roraima.

"O PSDB governa hoje metade da população brasileira", disse o presidente da legenda, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). Ele também afirmou que os 44 milhões de votos recebidos por José Serra na campanha eleitoral à Presidência mostram que uma parcela grande da população não concorda com as propostas do PT, que venceu a eleição.

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