Após nove meses de investigação, a Polícia Federal prendeu 12 pessoas suspeitas de traficar drogas sintéticas entre o Brasil e a Holanda. No Rio, foram seis presos, incluindo um holandês , acusado pela PF de ser o principal traficante da quadrilha. O grupo, segundo a polícia, usava pessoas de classe média de todo o país para levar cocaína até a Europa. Chegando lá, as mulas retornavam ao país com ecstasy e skank.
Além dos presos no Rio, três pessoas foram presas em Florianópolis, duas em Fortaleza e uma em São Paulo. Quatro suspeitos estão foragidos, sendo que um deles estaria fora do país. De acordo com o delegado João Luis Caetano de Araujo, responsável pelo caso, em geral, as mulas ganham de R$ 1500 a R$ 3 mil por cada viagem feita.
Era uma quadrilha bem organizada e estruturada. E conseguimos prender desde o traficante holandês até as mulas e as pessoas que vendiam. Além do Brasil, temos informações que as drogas passavam por países europeus, como Portugal, Bélgica e Áustria", disse.
Trinta mil comprimidos de ecstasy
Em maio deste ano, durante as investigações, a PF apreendeu 30 mil comprimidos de ecstasy no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Também foram apreendidos 3kg de skank em Fortaleza e no Rio. Toda a investigação da operação, chamada de "Open Air", começou quando duas pessoas foram presas no Aeroporto do Galeão carregando drogas, há cerca de nove meses.