O julgamento do caso Amanda Rossi começou por volta das 9h45 desta sexta-feira (30), no Fórum de Londrina, no Norte do Paraná, após o sorteio de sete das 25 pessoas convocadas para participar do júri popular. Os sorteados são todos homens. A juíza Elizabeth Khater fez a leitura do processo e em seguida, o pai da Amanda, Luiz Rossi, foi o primeiro a depor.
Pouco antes das 11h, a amiga de faculdade da vítima, Aline, testemunhou. Era na casa dessa colega que Amada iria passar a noite que ocorreu o crime, em 27 de outubro de 2007. O próximo a prestar depoimento foi o perito do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Londrina, Luciano Bucharles.
Ao todo, 16 pessoas foram intimadas para prestar depoimento tanto para a parte de defesa, como de acusação. As investigações da polícia não indicam a motivação e nem o mandante do crime. A previsão é de que o julgamento siga até a madrugada de sábado (1º).
Os pais e parentes de Amanda Rossi chegaram ao Fórum vestindo camisetas com a foto da estudante.
Relembre o caso
A estudante de Educação Física Amanda Rossi foi encontrada morta dentro da casa de máquinas da piscina do campus da Universidade Norte do Paraná (Unopar), em Londrina, na região Norte. No dia do crime, ela participava de um evento de dança realizado na instituição.
Os acusados do crime, Alan Aparecido Henrique e Dayane de Azevedo, foram presos no fim de 2008 e desde então aguardam o julgamento. Um outro suspeito de participação no crime, Luiz Vieira da Rocha, entrou com recurso no Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná para não ser julgado pelo Tribunal do Júri, mas ainda não obteve resposta.