Ao contrário de outros debates, a plateia passou a maior parte do tempo quieta, sem se manifestar, alternando a tensão inicial com sonolência e distração Uma frase do presidente nacional do PT e coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, José Eduardo Dutra, resumiu o clima geral nos bastidores do primeiro debate entre os presidenciáveis.
Pode ter sido até morno. As regras engessam um pouco o debate, disse ele.
Ao contrário de outros debates, a plateia passou a maior parte do tempo quieta, sem se manifestar, alternando a tensão inicial com sonolência e distração.
Nem as promessas de explorar temas do momento como os ataques do PCC à polícia, em São Paulo, e a crise nos aeroportos, se confirmou.
A comparação com trechos de debates anteriores exibidos pela TV Bandeirantes, em que personagens como Janio Quadros, Paulo Maluf, Leonel Brizola e Mário Covas apareciam trocando ofensas, aumentou a impressão de que o debate desta quinta-feira foi morno.
Quase ninguém respeitou a norma de desligar os telefones celulares. Muitos, como o deputado estadual Rui Falcão, da coordenação da campanha de Dilma, passaram boa parte do tempo postando mensagens no Twitter.
Outros, como o deputado José Eduardo Cardozo, também da coordenação petista, acompanhavam o jogo entre Internacional e São Paulo.
Alguns convidados importantes foram embora antes do término do debate. É o caso do governador de São Paulo, Alberto Goldmann (PSDB), que saiu no final do quarto bloco. Estou muito cansado, justificou.