Cerca de 20 parentes e colegas de trabalho da funcionária pública que morreu após uma cirurgia plástica fizeram nesta quinta-feira (14) um protesto. De acordo com a Polícia Militar, eles se concentraram em frente da clínica, no bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul da capital, onde Kátia Maciel Dias de Oliveira, de 38, morreu.
Família protestou em frente à clínica onde mulher passou por cirurgia plástica. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Kátia passou por cirurgias plásticas de abdomen e de mama. A funcionária pública teria recebido alta, na quinta-feira (7), mas quando os parentes chegaram à clínica, receberam a notícia da morte. A mulher estaria com um ferimento na cabeça.
Os manifestantes levaram cartazes, faixas e apitos e queriam explicações sobre a morte de Kátia. Eles também pediam o afastamento do médico responsável pela cirurgia. O advogado do médico.
José Veríssimo de Araújo disse ao G1 que o médico Joshemar Heringer aguarda o laudo do Instituto Médico-Legal ( IML) para saber o que realmente aconteceu e também outras apurações que estão sendo realizadas pela polícia. Ainda de acordo com o advogado, a clínica está fechada por tempo indeterminado e está recebendo apenas retornos de pacientes que haviam passado por cirurgia.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o médico faz parte da instituição. A prefeitura informou que a clínica possui alvará de funcionamento, mas não há registro de alvará sanitário. O exame do Instituto Médico-Legal com a causa da morte deve sair no início do mês que vem.