São frequentes as manchetes de jornal e noticiários que retratam situações difíceis pelas quais o homem passa, como guerras, desastres naturais, fome, entre outras. O volume de pessoas que precisam de cuidados médicos é usualmente alto e crescente nos lugares afetados por esses problemas. Muitas vezes, a infra-estrutura desses locais foi comprometida ou já era inexistente, dificultando bastante o trabalho de equipes médicas, principalmente em relação aos diagnósticos que precisam passar por testes eletrônicos. Pensando nessas dificuldades, uma equipe de pesquisadores desenvolveu o SIMBAS , que promete ser, em breve, uma ferramenta de detecção de doenças.
O SIMBAS é um detector que ainda não viabiliza a detecção e identificação de doenças , mas que, mesmo assim, mostra-se bastante útil. Desenvolvido pela parceria de três universidades, o Self-powered Integrated Microfluidic Blood Analysis System (SIMBAS) funciona como um laboratório de análises clínicas em um chip. Com ele, é possível separar as células sanguíneas de seu plasma, de forma fácil e independente de energia elétrica, mecânica ou reações químicas: a separação é feita usando-se a gravidade, que força o sangue a passar por obstáculos, e faz a separação em menos de dez minutos. O SIMBAS é o primeiro de muitos detectores que estão sendo desenvolvidos para o diagnóstico de doenças de forma rápida e livre de forças externas. Ao dispensar qualquer tipo de energia e reações químicas, pode-se não apenas obter os diagnósticos rapidamente, mas também, levar essa precisão a áreas onde há carência de energia elétrica e demais infra-estruturas. Dessa forma, o SIMBAS possui todos os atributos para ter boa recepção no segmento de saúde, bastando, como complemento, que seja comercializado por um bom preço, informação que ainda não foi divulgada.