Havana alega que as sanções dos EUA impedem o uso de muitos cabos submarinos na área, obrigando o país a recorrer a custosas e lentas conexões por satélite à Internet.
O projeto da linha de fibra óptica, com um investimento de 70 milhões de dólares, deve estar totalmente operacional até julho, e dará a Cuba uma velocidade de transmissão de dados de 640 gigabytes, cerca de 3.000 vezes mais do que a atual. Mas as autoridades dizem que problemas financeiros e tecnológicos restringirão a ampliação do uso da rede mundial de computadores em curto prazo, e que os moradores terão de continuar dependentes das conexões em LAN houses, locais de trabalho e escolas.
Uma subsidiária da empresa francesa Alcatel-Lucent fornecerá os cabos. O navio francês Île de Batz fará a instalação da linha, que terá menos de 10 por cento de componentes norte-americanos, respeitando assim as especificações no embargo norte-americano a Cuba.
No entanto, por causa do embargo, o navio não poderá atracar nos Estados Unidos durante um período de seis meses após deixar a ilha.