Um dos principais desafios do Brasil é empregar a mão de obra jovem. Enquanto algumas cidades do país se aproveitam da abundância de vagas e até oferecem capacitação para o trabalhador, outros municípios sofrem para inserir adolescentes e recém-formados no mercado de trabalho.
Um exemplo de cidade onde falta mão de obra - e há vagas sobrando - é Uberlândia (MG). Além das escolas, as próprias empresas passaram a treinar adolescentes com pagamento de bolsa de pouco mais de um salário mínimo (R$ 510) - para preencher as vagas que o município disponibiliza.
Na cidade do Triângulo Mineiro, a mão de obra jovem está cada vez mais escassa. Nem com o recorde de contratações divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (16), o ritmo de criação de vagas para: uma carteira é assinada a cada 15 minutos na cidade.
Por outro lado, há cidades como Salvador, que tem muita mão de obra disponível, mas sofre com a falta de vagas. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 16,7% da população ativa está desocupada.