Esta carta aos filipenses foi escrita pelo apóstolo Paulo por volta do 62 d.C, quando ele estava em Roma, preso. Esta é uma das cartas mais pessoais do apóstolo. Ele escreve a um grupo de amigos a quem ele amava profundamente. A nota dominante em toda a carta é a alegria triunfante. Apesar deste homem estar preso, ele era alegre em Deus.
Essas são as palavras do apóstolo Paulo à igreja de Filipos: Alegrem-se sempre em Deus! Essas palavras continuam nos ensinando hoje.
1º) A alegria é um mandamento, uma ordem – A palavra “alegrem-se” (gr. χαιρετε chairete) quer dizer “regozijar-se, estar sempre contente e extremamente alegre”, e ela está no imperativo, ou seja, indica uma ordem. Entende-se então que Paulo dá uma ordem a ser cumprida, um mandamento; ser alegre é mais que uma recomendação ou uma opção, é uma ordenança.
A ordem de Deus para os filipenses e para nós hoje é: se alegrem no Senhor!
Deixar de ser alegre é uma desobediência a uma expressa ordem divina.
2º) A alegria é ultracircunstancial – A palavra usada “sempre” (gr. παντοτε pantote) é também “em todos os tempos, constantemente”. O mandamento é se alegrar sempre, em todos os tempos. Ou seja, Paulo diz que nossa alegria não deve depender das circunstâncias da vida, mas ela deve ser em todos os tempos, seja em momentos bons ou em momentos ruins, seja na prisão ou em liberdade, na fartura ou na escassez, no verão ou inverno, na primavera ou outono. As circunstâncias imediatas que circundam um crente não são os fatores que deveriam determinar sua atitude para com a vida.
A alegria verdadeira não é momentânea e efêmera, ela jamais nos falta, ela é ultracircunstancial!
3º) A alegria é uma pessoa – A verdadeira alegria não está nas coisas, não é algo material, não está pautada em objetos perecíveis e transitórios, nossa alegria é Jesus Cristo. Alegrem-se em Jesus, Ele é a verdadeira felicidade e completa alegria.
O ser humano em sua busca pela verdadeira felicidade a procurou no dinheiro, sexo, carros, casas, palácios, viagens, pessoas, poder, fama, drogas, prazeres e etc, mas não encontrou; isso tudo não completa nosso vazio interior; isso tudo perece, isso tudo é ilusório, isso tudo é passageiro. A verdadeira alegria é eterna, dura para sempre. Quem não tem Jesus, pode ter momentos de alegria, mas não a alegria verdadeira, e jamais a experimentou.
Jesus é o único que pode nos satisfazer e preencher nosso buraco interior. Como diz o filósofo “Existe no homem um vazio do tamanho de Deus”.
Jesus Cristo, a verdadeira alegria!
Na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
Minha oração é para que possamos ser obedientes a Deus, nos alegrar Nele em todos os tempos e ter toda nossa satisfação e prazer Nele.
SOLI DEO GLORIA
- Luiz Roselli