Não podemos identificar qual foi à primeira mulher na história a reclamar de celulites e, muito menos, qual será a última. Estudos e pesquisas mostram que o problema começou a ser descrito pelas pacientes na França em 1920.
Hoje temos mais do que evidências que mostram que a quantidade de mulheres que tem celulite aumenta e a quantidade das celulites também.
Causas e fatos que podem fazer com que a celulite apareça mais rápido e com mais freqüência: hereditariedade, hormônios femininos, anatomia e dieta hipercalórica. Engordar e emagrecer, o conhecido efeito sanfona, é um grande vilão.
Outra verdade: mulheres brancas têm mais celulites que as mulheres negras. Latinas concentram mais nos quadris; as nórdicas no abdômen.
Junto com a celulite outra coisa chata são os mitos. Não é o gás do refrigerante que causa a celulite e, sim, o açúcar. Versões light e diet, não são salvadoras e nem culpadas.
Gelatina não firma a pele e não ameniza a aparência dos “furinhos“. É fato que, reduzindo a gordura localizada, a celulite tende a diminuir. Detalhe: lipoaspiração elimina gordura, mas pode agravar a celulite, três a seis meses após a cirurgia, por causa da fibrose.
Não há nada mais atual do que o tratamento multidisciplinar, quando há diferentes técnicas envolvidas, entre dieta, exercícios e equipamentos. Novidades em aparelhos a laser e luzes não param de surgir. O mais novo é o Cellactor, que utiliza ondas acústicas para romper células adiposas. A tecnologia mais consagrada, porém, é a radiofrequência, que promove o enrijecimento cutâneo.
O sonho de todas é uma solução milagrosa, mas ela não existe. Ainda faltam estudos sobre a eficiência de cápsulas, por exemplo, mas uma coisa é certa: sozinhas, elas não funcionam. É preciso associá-las a outros tratamentos. O mesmo vale para as tais bermudas “emagrecedoras”: afinal, o uso de uma roupa, todo mundo sabe, não dá conta de um problema tão complexo.
Com informações de Ela