Até hoje, pacientes e familiares obrigados a lutar contra o Mal de Alzheimer comemoravam quando o tratamento detinha os avanços da doença degenerativa. Mas tudo indica que este quadro está prestes a mudar para melhor: um estudo que acaba de sair na revista Nature, uma das mais prestigiadas publicações científicas, sugere que já é possível pensar na regenração das áreas do cérebro afetadas pelo problema.
Os resultados positivos vieram após o consumo de remédios específicos, capazes de restaurar a memoria (gravemente afetada nos casos de Alzheimer), além de de melhorar o aprendizado diante de novas tarefas. Os cientistas também explicam que o medicamento usado estimula a função de um gene recém identificado, diretamente ligado a memória. Por enquanto os testes foram feitos apenas com ratos de laboratorio, mas a resposta otimista anima os avanços.
De acordo com Antonio Cezar Ribeiro Galvão - Neurologista do Hospital Nove de Julho e Clínica Neurológica do HCFMUSP, é impossível descobrir a doença antes que os primeiros sintomas de esquecimento apareçam. "Ainda não há exame capaz de detectar o mal. O diagnóstico, mesmo quando a doença já está instalada, ainda depende muito da análise clínica. Por enquanto, nem mesmo os testes genéticos têm algum efeito", afirma o médico.
Postado por: Felipe Pinheiro