Estudos com células-tronco realizados com pacientes portadores de esclerose múltipla e sistêmica resultaram em melhoras significativas para os pacientes, reduzindo em alguns casos a necessidade do uso de medicamentos e estabilizando a doença.
A esclerose, principal enfermidade que afeta o sistema nervoso central de adultos jovens, ocorre quando o organismo começa a produzir anticorpos desnecessários e provoca uma degeneração nervosa, que prejudica a transmissão dos impulsos nervosos. No Brasil, as pesquisas foram desenvolvidas pelo Dr. Júlio Voltareli e pelo médico norte-americano, Dr. Richard Burt.
Feito com as células-tronco do próprio paciente, elas são coletadas na medula óssea e congeladas. Depois, o paciente recebe uma alta dose de quimioterapia para zerar a produção de anticorpos, em seguida, as células-tronco são injetadas novamente normalizando a produção do sistema imunológico do corpo.
O procedimento, que até agora é feito em caráter experimental, tem ganhado cada vez mais espaço nas discussões científicas no mundo inteiro.