Obesidade tem 50% de casos de genética familiar

Segundo especialista, 50% dos cados de obesidade são de genética

Fonte: guiame.com.brAtualizado: quinta-feira, 21 de agosto de 2014 às 14:33
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São muitos os fatores que contribuem para que se permita abusar da alimentação. A obesidade é uma doença que vem associada de fatores como estresse, sedentarismo, mudança de hábito e alguns medicamentos. De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, algumas pessoas apresentam problemas relacionados à genética ou até mesmo metabólicos que dificultam a perda de peso e faz com que a obesidade se torne um risco ainda maior.

"Existem pessoas que produzem gordura com mais facilidade. Nesses casos, mesmo que elas a consumam numa quantidade não muito grande no dia a dia, acabam estocando gordura com mais facilidade", ressalta o especialista.

O especialista alerta que nem sempre a questão hormonal é a responsável por uma obesidade descontrolada, como o hipotiroidismo ou outras disfunções do gênero. De acordo com ele, "as disfunções hormonais são a causa de no máximo 10% dos casos de obesidade".

"O que quero dizer é que os mecanismos para fazer engordar são muito mais complexos do que apenas os alimentos. A pessoa pode e deve fazer uma dieta, mas pode ser que não venha a funcionar. Muitas vezes ela precisa tomar remédio ou investigar o que está acontecendo com ela", defende o endocrinologista.

Quanto as causas, o médico destaca. "a falta de sono, substâncias químicas como inseticidas e organoclorados, talvez ar condicionado por conta da diminuição da variabilidade térmica, parar de fumar, alguns remédios como os antidepressivos", e até mesmo o fator genético, apontado pelo endocrinologista como responsável por 50% dos casos de obesidade.

O endocrinologista ainda esclarece que nesse casos a pessoa "tem um metabolismo mais lento e produz gordura com mais facilidade. Isso diminui a queima calórica e pode aumentar também a quantidade de comida que é digerida", destaca Halpern.

Por isso, o especialista aponta para a necessidade de se observar os antecedentes familiares e estar atento para o caso de uma dieta não estar funcionando, ainda que seguida cuidadosamente.

"Analisar os antecedentes familiares provavelmente vai te ajudar muito a identificar se é um fator genético, mas é preciso ficar atento principalmente se a pessoa percebe que não come tanto, mas engorda mais que os outros. Isso já é um sinal", sugere.


com informações de: Terra 

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