Para combater a dengue, médicos do exército vão ajudar a Prefeitura de SP

Em entrevista à rádio na manhã desta querta-feira (22), o prefeito Fernando Haddad disse que 10 profissionais de saúde vão reforçar equipe que atuará em bairros com maior epidemia

Fonte: Guiame, com informações de TribunaAtualizado: quarta-feira, 22 de abril de 2015 às 19:14
Epidemia de dengue em SP
Epidemia de dengue em SP

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, confirmou em entrevista À rádio Estadão, na manhã desta quearta-feira (22), a vinda de médicos do exército para combater a epidemia de dengue na capital. A administração municipal já havia solicitad há uma semana, o auxílio de 50 soldados para acompanhar equipes de saúde em visitas nas residências paulistanas.

"O Exército vai ceder dez médicos para o combate específico contra a dengue", informou Haddad. Em nota, o Comando Militar do Sudeste afirmou que os profissionais devem atuar em unidades de pronto atendimento e que vai ceder para a Prefeitura 15 barracas para atendimento de urgência à população atingida pela dengue, devendo "a Secretaria Municipal de Saúde informar os locais da capital a serem apoiados".
 
Cerca de sete tendas estão sendo disponibilizadas pela Prefeitura, voltadas pacientes com dengue. Segundo estimativa de Haddad, é aumentar esse número para nove - tendo em vista que ainda falta um mês para o período crítico da doença passar.
 
Para Haddad, a principal atuação do Exército vai continuar sendo o acompanhamento nas casas dos moradores, especialmente nos bairros com maiores índices de violência, onde há resistência dos moradores em abrir a porta para os agentes. Segundo o prefeito, as residências representam 80% dos focos de dengue na capital.
 
"A capital está totalmente cercada de epidemias. Há epidemia em Campinas, epidemia em Sorocaba, epidemia em Santos. Aqui não estamos em uma situação epidêmica, mas estamos lutando contra o tempo para evitar que chegue à capital", disse Haddad. "Não sabemos se daqui a duas semanas estaremos nessa condição."
 
Os dados recentes do Ministério da Saúde, a cidade de São Paulo registra 12 casos da doença por hora. No primeiro trimestre de 2015, a cidade atingiu o triplo de casos do ano passado: 8.063, ante 3.183 no mesmo período de 2014.
 
 

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