A vitamina D possui um importante papel na formação e manutenção dos nossos ossos. A sua principal fonte são os raios ultravioletas emitidos pelo sol, do tipo B (UVB), que tornam possível a produção dessa vitamina pela pele. A síntese cutânea é responsável por 80% a 90%da vitamina D circulante. No entanto, mesmo em um país tropical como o nosso, por que os brasileiros sofrem tanto com os baixos índices de vitamina D no organismo?
A vida cada vez mais atribulada e a permanência contumaz em ambientes fechados, principalmente devido a compromissos profissionais, são alguns dos principais fatores que inibem a exposição do indivíduo ao sol regularmente e, consequentemente, contribuem para esse cenário preocupante. “E o problema, na maioria das vezes, é assintomático. Por isso, é preciso conversar com seu médico. Ele irá avaliar se você tem risco para falta de vitamina D e definirá a melhor estratégia a ser adotada”, explica a Dra. Talita Poli Biason, gerente médica da unidade MIP do Aché Laboratórios Farmacêuticos.
“A vitamina D pode ser dosada por um exame de sangue. No entanto, esse exame não está indicado em todos os casos, e deve ser interpretado utilizando os dados clínicos do paciente.”, enfatiza.
Uma vez diagnosticado o problema, a suplementação pode ser uma alternativa de tratamento. “Nesse sentido, é importante a orientação de um médico, que avaliará qual a necessidade de cada individuo, levando em consideração o momento de vida e o histórico de cada um”, contemporiza Dra. Talita.
IMPORTANTE PARA OS OSSOS
A vitamina D tem grande importância na absorção do cálcio pelo organismo, mineral fundamental para a manutenção dos ossos e importante para minimizar a perda de massa óssea, comum em idades mais avançadas.
“As mulheres devem tomar um cuidado redobrado, já que a incidência de problemas ósseos, com a osteoporose, é maior nelas do que nos homens. Isso ocorre pela diminuição dos hormônios sexuais que ocorre com a menopausa”, alerta Dra. Talita.