Ir a banhos a Baden-Baden, na Floresta Negra alemã, é um costume antigo, mas, apesar da vestuta idade, a oferta desta cidade-estância soube modenizar-se e acompanhou os tempos, sem perder a allure e a pose.
A curta distância da fronteira com a França, Baden-Baden é alemã mas tem uma certa coquetterie francesa, do mesmo modo que Alsácia tem qualquer coisa da Alemanha.
O nome Baden não dá azo a enganos, quer mesmo dizer banho, mas mesmo assim, na Idade Média, foi duplicado para que não restarem dúvidas.
Os seus méritos enquanto estância termal datam dos romanos, pelo que entre as suas maiores atracções estão as Termas de Caracalla. Modernizadas, atraem gente de todas as idades e cada utente pode escolher águas e diferentes temperaturas. Mas nem tudo gira à volta da água.
Não pode perder o Festspielhaus, um teatro do século XIX, o Museu Frieder Burda, com arquitectura de Richard Meier e um entorno bucólico, ou ainda o incontornável Casino.
Na hora de comer, quem quiser fazê-lo em grande estilo não vai ficar desapontado com o le Jardin de la France, o mais elegante e refinado restaurante da cidade. Trata-se de uma mansão no centro, onde o casal de alsacianos Stephen e Sophie Bernhard prática uma cozinha à altura das expectativas dos viajantes mais exigentes e experimentados.
Em matéria de hotéis, o melhor de todos é o Brenner?s Park-Hotel & Spa, junto ao rio Oos e com um spa que honra os pergaminhos balneares da estância. Charmoso, embora não tão exclusivo, o Hotel Belle-Epoque não repete a decoração dos quartos, que obedecem a diferentes estilos e épocas.
Mais recatado, e igualmente muito bem equipado no que toca a spa, existe o Villa Quisisana. E, mais romântico, com quarenta quartos e um restaurante gourmet, temos o Der Kleine Prinz.