Hoje é o último dia da vida de alguém! Essa afirmação é avassaladora e reflexiva, pois a nossa vida é constituída de inúmeros instantes, milhões de minutos, a vida está em movimento. Porém, um dia, sem mais ou menos, sem nexo, ela pára. Ela estaciona no tempo e no espaço. A vida, como a conhecemos, biológicamente morre! Morrer faz parte da vida, mas o grande problema é que a morte nos assalta, sem aviso, sem preparo, sem diálogo.
E esse é o problema: Qual é o último dia? Quando pode ser nosso último dia? Ninguém sabe! Aliás, se hoje fosse o último dia da minha vida, eu o viveria como viverei hoje? Faria o que farei hoje? Steve Jobs, disse que a proximidade da morte, quando descobriu seu câncer, fez com que ele reavaliasse seus propósitos, objetivos e metas pra vida. E nós, o que faríamos? Se hoje você partisse pra uma viagem sem volta, o que deixaria para os que permanecem ou o que os ensinaria com sua ausência?
Pode parecer maluquice estas perguntas, mas se você vivesse fazendo esta pergunta todos os dias, um dia você estaria certo(a). Ele chegará, e por isso precisamos reavaliar nossas prioridades, nossos sentimentos, o que estamos valorizando?
Enfim, tenho algumas idéias do que eu faria, vamos lá:
Valorizaria muito meu tempo. Cada minuto, cada instante seria importante, e por isso só gastaria este tempo com coisas valiosas, tipo: amizades verdadeiras, risadas e lágrimas pra lavar a alma, visitas em hospitais apoiando os que estão próximos da morte, estar um pouco mais com minha família, curtir mais a natureza e agradecer à Deus por ter visitado este lindo planeta chamado terra.
Falaria com toda sinceridade, mas amorosamente. Hoje eu compreendo que perdemos muito em nossas relações falando superficialmente. É importante falarmos francamente, mas agindo com amor, respeitando as limitações de cada ser humano. Creio que perdemos enormes oportunidades de fazer outros crescerem por omitirmos percepções e experiências que valorizariam a vida de outros.
Pregaria mais sobre o amor de Deus. Compreendo que Deus é amor, mesmo estando debaixo de luta. O salmista diz que Deus está conosco mesmo no vale da sombra da morte e por isso não devemos temer. Entendo que o problema não é morrer, mas morrer sem Deus. Porque, ele é o único que sabe qual é o último dia da vida de cada um. Pregaria que a morte pode matar a esperança de muitos amores, menos o amor de Deus por nós.
Termino concluindo que é exatamente isso que Jesus pede de nós. Que saibamos remir os dias, que sejamos verdadeiros em nossos relacionamentos, e que preguemos com ações e palavras o amor de Deus ao mundo. Viver para Jesus, é viver como se hoje fosse o último dia de nossas vidas. O tempo pode dar fim aos nossos dias, mas jamais a nossa imortalidade, ela pertence ao Senhor!
A Ele toda a Glória
- Bruno dos Santos