Natal: Procurando Jesus em meio às luzes, cores e árvores enfeitadas

Sem isso, nos perderemos nas cores, nas luzes, nas festas, nas gastanças, nas comilanças, enfim... E Ele continuará sendo, no máximo, um bebê inerte como um boneco na manjedoura de um presépio.

Fonte: guiame.com.brAtualizado: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 às 13:10
Natal: Procurando Jesus em meio às luzes, cores e árvores enfeitadas
Natal: Procurando Jesus em meio às luzes, cores e árvores enfeitadas

Natal: Procurando Jesus em meio às luzes, cores e árvores enfeitadasDesde muito antes de Cristo, as nações pagãs celebravam o "sol" como divindade. Muitas delas o associavam a um deus de guerra devido à sua força e esplendor.

Essas identificações foram sendo incorporadas por muitas culturas politeístas que sempre buscaram na natureza, referênciais justificadoras para o bem e mal de / em suas vidas.
Não foi diferente quando o Império Romano no seu apogeu, vendo-se "ameaçado" pelo avanço subversivo (pacificador) da fé cristã, após duros períodos de perseguição, resolveu assimilar o cristianismo como religião oficial (uma decisão política com enredos místicos religiosos).

Como assimilação nada tem a ver com conversão, o Imperador Constantino (séc. IV), apenas substituiu no calendário pagão da época, a adoração a Mitra ("deus do sol" - Persa) e ao deus sol (Natalis Solis Invictus - Síria), por Jesus Cristo. Portanto, assim como a data quanto alguns costumes atuais (dezembro - vermelho - presentes, etc), não têm origem na fé cristã.

Não se vê, sobretudo no NT, nenhuma comemoração de aniversário ou que faça alusão ao nascimento de Cristo após seu natalício.

Com isso, não estou sugerindo qualquer postura ascética, discriminatória, legalista quanto ao Natal de hoje e nosso envolvimento no evento. Mas que façamos todo o esforço, como discípulos de Jesus, de resgatar a verdade e pureza do real sentido do Natal - a encarnação do Verbo de Deus! E nesse resgate, não fujamos à pergunta: Afinal, para quê e por quê Ele veio?

Sem isso, nos perderemos nas cores, nas luzes, nas festas, nas gastanças, nas comilanças, enfim... E Ele continuará sendo, no máximo, um bebê inerte como um boneco na manjedoura de um presépio.

Pense nisso e não se esqueça que José ouviu do anjo que seu nome deveria ser Jesus, pois Ele SALVARIA os homens dos seus pecados. Sendo assim, a maior alegria do Natal é receber a dádiva graciosa do perdão de Deus por meio de Cristo.

Por Bruno Brandão - escritor e pastor da Igreja de Atos, em Fortaleza (CE)

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