“Assim foi destruído todo o ser vivente que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca”. (Gênesis 7.23)
Vamos falar um pouco sobre a extinção dos dinossauros e saber o que defendem os evolucionistas e os criacionistas. O que eles dizem? O que aprendemos nas escolas e universidades?
A informação mais divulgada, infelizmente, é uma resposta evolucionista prontinha e que quase ninguém questiona — os dinossauros foram extintos durante a queda de um asteroide há 65 milhões de anos. Será?
Se eu responder isso num vestibular, será a resposta certa, de acordo com os ensinamentos limitados que recebi. Tem sempre um pacotinho de respostas certas para cada questão. Não é assim?
Réplica do esqueleto do “Maxakalisaurus Topai” exibido no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (Foto: Wikipedia Commons)
E se eu questionar?
Primeiro, eu duvido que a vida na terra tenha cerca de 65 milhões de anos. E eu tenho o direito de pensar assim. Depois eu duvido que um asteroide tenha causado esse estrago mundial, independente de ele ser enorme ou não.
A partir do momento que eu me liberto para questionar, descubro novas respostas. É nessa hora que eu sinto que a Bíblia nos impulsiona a ir mais longe, porque ela encoraja seus leitores a conhecer a verdade.
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8.32).
A Bíblia também diz que não devemos nos conformar, ou seja, viver dentro de uma fôrma que esse mundo já planejou.
“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Romanos 12.2)
Essa transformação começa a partir do momento em que duvidamos e passamos a questionar as informações disponíveis.
Entendo que as hipóteses elaboradas pela comunidade científica são muito bem recebidas pela sociedade, mas isso não quer dizer que os cientistas estão sempre certos, ainda mais quando sabemos que, entre eles, existem evolucionistas e criacionistas. Há controvérsias!
Vamos ver então quais as propostas que temos de ambos, sobre a extinção dos dinossauros.
Esqueleto de dinossauro. (Foto: Wikimedia Commons)
Sobre a extinção dos dinossauros: hipóteses evolucionistas
Os evolucionistas defendem a hipótese de um impacto extraterrestre, de um ou mais asteroides e alguns ainda acham que os dinossauros foram extintos gradualmente.
Uma tempestade de fogo resultante de um asteroide também é uma hipótese evolucionista, assim eles deixaram de existir por conta de nuvens tóxicas.
Outro modelo evolutivo da extinção acredita que foi por causa de grandes mudanças ambientais, principalmente uma queda brusca de temperatura — o período glacial ou, como ficou mais conhecido, a era do gelo.
Existe outra hipótese ainda, que é uma combinação de mudanças climáticas e a baixa diversidade de herbívoros. Então, por haver poucas espécies de dinossauros que se alimentavam de plantas, seus predadores carnívoros também foram deixando de existir — faltou-lhes alimento.
Sobre a extinção dos dinossauros: hipóteses criacionistas
Agora vamos falar sobre o modelo adotado pelos cientistas criacionistas. Eles também trabalham com a hipótese de que, houve sim, uma catástrofe no Planeta Terra e também concordam com a possibilidade da queda de meteoros, mas num contexto diferente.
Estamos trocando de cenário agora. Em primeiro lugar, esqueça os milhões de anos e se aproxime mais do nosso tempo. Vamos começar com as evidências e trabalhar com uma hipótese também global, afinal, há fósseis espalhados pelo mundo inteiro.
Imagine uma grande tempestade, de água e de meteoritos, isso pode explicar as enormes crateras encontradas recentemente e também as rachaduras da crosta terrestre que podem ter dado origem às placas tectônicas.
Essa tempestade pode ter causado terremotos, enormes tsunamis e derramamento de lavas. E isso sepultaria uma grande quantidade de rochas, plantas e animais.
Essas cenas podem descrever o dilúvio bíblico e, parece ser uma das hipóteses mais coerentes para explicar as formações de fósseis de maneira global.
Quando comparamos os dois modelos — criacionista e evolucionista — e suas bases para responder sobre a extinção dos dinossauros, percebemos o seguinte: se eles tivessem morrido por causa de nuvens tóxicas, por frio excessivo ou algo parecido — como sugere o modelo evolutivo — não haveria fósseis para contar essa história, pois seus cadáveres simplesmente secariam com o tempo e virariam pó.
Como se formam os fósseis?
Para haver fóssil, tem que haver água e lama, e mais, um sepultamento bem rápido. Parece que as pesquisas dos evolucionistas não levaram isso em conta. É por isso que o dilúvio — evento que está descrito em Gênesis — merece mais atenção da comunidade científica.
Não parece ser uma lenda, um conto ou uma história sem fundamento ou mesmo simbólica, mas parece se tratar de um fato bem relevante, que faz parte da história da humanidade e que pode ser a resposta para muitas perguntas que continuam vagando por aí. Pense nisso!
E esse foi o estudo desta semana. Espero ter tirado sua dúvida e também colaborado para o seu crescimento espiritual. Beijo no coração e até a próxima, se Deus quiser!
Por Cris Beloni, jornalista cristã, pesquisadora e escritora. Lidera o movimento Bíblia Investigada e ajuda as pessoas no entendimento bíblico, na organização de ideias e na ativação de seus dons. Trabalha com missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análise de textos bíblicos.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: Um cristão pode ser evolucionista? É possível conciliar Deus com a Teoria da Evolução?