Sobre aquecimento global e fim dos tempos: entenda a polêmica da crise climática

Escatologia & Fim dos tempos.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: terça-feira, 21 de novembro de 2023 às 17:40
(Foto: Piqsels)
(Foto: Piqsels)

“Mas eles deliberadamente se esquecem de que há muito tempo, pela palavra de Deus, existiam céus e terra, esta formada da água e pela água. E pela água o mundo daquele tempo foi submerso e destruído. Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios”. (2 Pedro 3.5-7)

Nunca se ouviu tanto falar em aquecimento global quanto neste século. O aumento da temperatura mudou totalmente o clima da Terra e trouxe resultados desastrosos, além das ondas de calor — secas e tempestades, incêndios e enchentes, derretimento das geleiras e aumento do nível dos oceanos.

O planeta Terra está pedindo socorro! A crise climática tem causado sofrimentos e mortes. Os anúncios da última conferência climática do Acordo de Paris dizem que a temperatura média global deve subir de 2,4°C a 2,6°C.

O Acordo de Paris, firmado em 2015, é um compromisso mundial que garante políticas climáticas para reduzir a emissão de gases de “efeito estufa”.

Alguns cientistas, porém, não concordam que o aumento da temperatura do planeta tenha ligação com a emissão de gases, no caso o CO2, e sim a outros fatores.

Durante um bate papo transmitido pela Brasil Paralelo, os professores Alexandre Costa e Ricardo Felício, especialistas em Climatologia, esclareceram que “a teoria do efeito estufa pode até ser uma farsa”.

Em primeiro lugar, eles apontam que não existe como haver uma “temperatura média” do planeta, já que ela varia de -70 a 50 graus, dentro de uma área de mais de 510 milhões de quilômetros quadrados.

Realmente existe aquecimento global?

Segundo Felício, os relatórios do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês) não são mais confiáveis: “Em 2010, foi possível ver que mentiram descaradamente nos relatórios e que omitiram informações”.

Se não existe, de fato, um aquecimento global, quem criou essa ideia e quem lucra com ela? O professor Alexandre Costa explica que “não tem como aferir uma temperatura média no planeta”. Mas, uma vez que inseriram a ideia, cria-se um pânico generalizado e as pessoas negociam seus direitos e até a própria liberdade.

O primeiro objetivo da defesa de um aquecimento global dentro do pró-globalismo seria o ganho de dinheiro e fazer com que as nações entreguem sua soberania a decisões e organizações internacionais.

Globalismo e globalização

“O globalismo é um fenômeno político, enquanto a globalização é um fenômeno econômico”, explica Alexandre.

“Embora,  hoje, essa intenção de se criar um ambiente de governança global esteja usando os benefícios da globalização como moeda de troca, de ameaça e de chantagem”, continuou.

Se alguma nação não aceitar as regras da ONU sobre o clima, por exemplo, ela pode perder o direito de usufruir de determinados benefícios ou pode ser punida. As punições, no entanto, podem passar por cima da Constituição. Um cenário semelhante ocorreu durante a pandemia, através da OMS (Organização Mundial de Saúde, subordinada pela ONU).

Foto: Reunião da ONU/Rawpixel

‘CO2 não está prejudicando a atmosfera’

Ao lembrar que o CO2 é o gás apontado como o que tem maior contribuição para o aquecimento global, os especialistas lembram também que ele é produzido por todas as atividades vitais do planeta.

O CO2 ou gás carbônico é a molécula principal da vida e dizer que ele está prejudicando a atmosfera “é ridículo”, conforme Felício.

Pensamento imperialista-globalista

As questões ambientais têm sido usadas de forma distorcida para o avanço do pensamento imperialista-globalista, conforme o biólogo e mestre em Ciências Ambientais, Rodrigo Penna-Firme.

“Os meios utilizados no avanço desse projeto são sofisticados e sutis, mas também tenebrosos e nefastos. A lógica que relaciona a demarcação de problemas e suas soluções é relativamente simples. Imagine que só existam problemas ambientais, locais e regionais, que são, de fato, a grande maioria dos casos”, comentou em sua coluna no Gazeta do Povo.

“Haveria justificativa para se incorporar o discurso ambientalista nos debates da ONU ou nos Fóruns Econômicos Mundiais? Se problemas ambientais globais não existissem (ou não fossem discursivamente fabricados), qual seria a desculpa ou a motivação para o estabelecimento de uma governança global dos recursos naturais? Problemas globais de governança global, é o que nos dizem”, continuou.

Segundo o biólogo, a luta pelo poder de um ponto de vista político-ecológico faz com que os governos disputem por territórios e seus recursos naturais. Sendo assim, as autoridades querem persuadir e adotar justificativas palatáveis que agradem aos olhos e ouvidos da opinião pública.

“O pulo do gato é criar medo global. Para que a estratégia funcione é preciso construir problemas extremos que abram precedentes para a intervenção daqueles que podem ‘nos salvar’ de nós mesmos. Isso é essencial ao globalismo ambiental da Nova Ordem (Eco)mundial”, alertou.

Para o especialista, o “buraco” na camada de ozônio, a chuva ácida ou o pânico em relação ao inseticida DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), são problemas abordados com extremo exagero para fins políticos: “Até hoje, nenhum deles se mostrou uma ameaça à vida na Terra”.

Imposto sobre CO2

Ricardo Felício comenta sobre o “imposto de carbono” — que é uma forma de taxação sobre produtores, distribuidores ou utilizadores de combustíveis fósseis.

Dizem que se trata de uma “solução” para as mudanças climáticas, taxando os responsáveis pela emissão de gás carbônico, ou CO2, defendendo ser uma das formas mais simples de incentivar a procura por outras fontes de energia.

Para Felício, se trata de uma máfia gigantesca: “E o Brasil está entrando com um cadastro querendo registrar tudo das indústrias para chegar ao imposto do CO2”.

“Que coisa mais maravilhosa para os governos de todo o planeta criar mais impostos”, ironizou. Na sequência, o professor Alexandre Costa fez um alerta: “A partir do momento em que criarem um imposto mundial, estará estabelecido o governo mundial”.

Ele explicou que haverá necessidade de um órgão para calcular, cobrar e punir: “E para punir, será necessário atropelar a soberania. Teremos que dar o poder, que hoje não existe, a uma organização internacional”.

Para convencer a humanidade sobre o problema climático global, os especialistas lembram que até mesmo a imagem de ursos polares em cima de pedacinhos de gelo são usadas para convencer a todos: “É uma manipulação psicológica violenta e uma desconexão com a realidade”.

(Foto: Pexels)

O que está causando um clima mais quente no Brasil?

Durante uma live com o cientista Marcos Eberlin, com o título “Quem muda o clima: o homem ou Deus?” Rodrigo Penna-Firme lembrou que a concentração de CO2 na atmosfera é de 0,04% e que essa quantidade é tão pequena que jamais teria o poder de destruir a camada de ozônio.

Sendo assim, como explicar as altas temperaturas do clima, em especial, no Brasil? O meteorologista Ricardo Felício, explica em sua coluna na Revista Oeste que o calor tem a ver com a alta pressão atmosférica que ocorre no período inverno-primavera.

“O sistema atual é muito semelhante ao ocorrido há 30 anos, em 1993, quando vários Estados da região Sudeste ficaram mais de 100 dias sem chuva. Em 2023 isso não ocorreu, mas refletiu em temperaturas mais altas”, explicou.

“Assim, não foi o efeito estufa que agravou a existência de temperaturas mais elevadas, mas o saldo extremo de radiação solar que ficou bastante positivo”, resumiu.

E para finalizar, o cientista criacionista Ken Ham, que é presidente do Museu da Criação, nos EUA, também tem uma visão parecida com a dos especialistas climáticos.

Ele relaciona o dilúvio global à mudança do clima na Terra: “Assim, devemos esperar que haja algumas variações no clima. Sua visão de mundo determina a sua interpretação”, concluiu.

Deus permanece no controle de todas as coisas, mesmo diante das nossas dificuldades de compreender os seus feitos. Lembre-se das palavras de Jesus:

“Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco, de forma que este foi se enchendo de água. Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e clamaram: Mestre, não te importas que morramos? Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: Aquiete-se! Acalme-se! O vento se aquietou, e fez-se completa bonança. Então perguntou aos seus discípulos: Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé? Eles estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”. (Marcos 4.37-41)

E esse foi o estudo desta semana. Espero ter tirado sua dúvida e também colaborado para seu crescimento espiritual. Beijo no coração e até a próxima, se Deus quiser!

Por Cris Beloni, jornalista cristã, pesquisadora e escritora. Lidera o movimento Bíblia Investigada e ajuda as pessoas no entendimento bíblico, na organização de ideias e na ativação de seus dons. Trabalha com missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análise de textos bíblicos.

*O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Terremoto no Marrocos: Como os tremores de terra sinalizam o fim dos tempos

 

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