Todas as vezes, na Bíblia Sagrada, em que o deserto é mencionado ele está relacionado a 3 situações: Primeiro, a aprovação; segundo, a tentação; e terceiro, o descanso.
O deserto é um lugar de passagem. Embora haja povos que habitem o deserto, o deserto não é um lugar adequado para ser habitado pela sociedade humana. Agora, quando eu olho para a Bíblia Sagrada eu me lembro do exemplo de um irmão, um profeta de Deus chamado Elias, o tesbita. Ele tinha acabo de ter uma tremenda vitória na sua vida e pressionado pelas ameaças de Jezabel e Acabe, ele retira-se para o deserto e se refugia numa caverna e esconde-se no fundo.
Ele não tem comida, não tem bebida, mas ele quer morrer. Então Deus aparece a ele na caverna, em forma de anjo e pergunta: “Elias o que você está fazendo aqui?” Ele disse: Só que fiquei por profeta do Senhor”. Deus disse: “Elias, ainda tem sete mil que não dobraram os joelhos diante de Baal. Agora, come o pão, toma esta água, descanse e depois se levante e cumpra mais essa tarefa”.
Deus deu a Elias mais uma tarefa. Elias comeu, bebeu, dormiu, se levantou e a Bíblia diz que na força daquele pão ele caminhou 40 dias e 40 noites sem se cansar. Cumpriu a sua tarefa e foi promovido por Deus, sendo arrebatado num redemoinho.
Elias se tornou para nós um exemplo. É possível olharmos para este momento de sua vida e termos pelo menos 3 importantes lições:
Em primeiro lugar, que Deus habita os nossos desertos. Ele conhece todas as cavernas desse deserto pelo nome. Esse deserto Ele conhece como a palma de suas mãos e é surpreendente o fato de que nos desertos de nossa vida, sejam eles a provação, a tentação ou o descanso, sejam quais forem os desertos Ele está conosco, Ele está presente. Ele sabe como nos tirar dessa caverna e como nos tirar desse deserto
Assista à mensagem completa.
Roberto de Lucena é Pastor e Deputado Federal (Podemos) por SP. Presidente da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos Humanos e pela Justiça Social e ex-presidente da Frente Parlamentar de Liberdade Religiosa.
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