O projeto de lei chamado de Cura Gay, é apenas a tentativa de obter respaldo legal para o psicólogo poder tratar um gay que deseja se libertar do homossexualismo.O meu objetivo aqui não é estabelecer um debate, mas apenas esclarecer.
A briga em torno deste projeto vem da parte da liderança do movimento gay. Eles não tolerariam que um de seus pares fosse considerado portador de uma doença.
Para estes, ao legalizar a cura gay, estariam admitindo que o homossexualismo é uma doença, pois entendem a homossexualidade como um terceiro sexo, que não foi admitido até hoje é que estão tentando convencer a sociedade de legalizá-lo.
Desta forma, limitaríamos o caminho de volta à condição de homem, embora não imponhamos nenhuma restrição ao caminho de ida para o homossexualismo.Na minha opinião, este tipo de julgamento deveria ser muito pessoal.
O indivíduo não pode ser impedido de exercer o seu livre arbítrio. Os mesmos que protestam contra este projeto intitulado de Cura Gay, articulam um outro projeto que dá para quem desejar mudar de sexo, o direito de fazer a chamada cirurgia da passagem.
Se o hétero enrustido pode trocar de lado, por qual motivo o gay seria proibido de fazê-lo? Uma ingerência deste tamanho nas nossas escolhas individuais, daria ao Estado um alto poder de controle e abriria o caminho para outros tipos de decisões, furtando nossa humanidade e nos transformando em apenas uma peça da Máquina Estatal, que deve funcionar como ela bem entender.
Vamos deixar o caminho de volta aberto para quem deseja ser hétero ou fechamos o trânsito desta ponte em qualquer das duas direções.
Direitos iguais para todos. Que os profissionais que quiserem possam tratar quem quer ser tratado.
Esclarecimento: Bíblicamente falando, a homossexualidade não poderia ser taxada como doença, mas como pecado, ou se preferir um termo menos impactante, Hedonismo. Um desvio do plano original de deus para a sua criatura que originalmente os fez como Homem e Mulher. Baseado nisto, posso até admitir que o título Cura Gay, não foi bem escolhido, mas se para trocar de lado, alguém precise de uma intervenção cirúrgica invasiva e traumática, por que não pode recorrer à ajuda de um psicólogo ou psiquiatra.
*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.