Jesus nasceu, foi criado e cresceu dentro do sistema religioso da época, pois foi criado por pais judeus, que o levavam todos os sábados a uma sinagoga em Nazaré, onde foi aceito como um pregador.
Quem apodrece são as pessoas e não os sistemas, pois as pessoas é que constroem sistemas. Jesus não falava ao sistema, ele falava ao coração humano. O sistema apodrece sozinho cai por si mesmo. É assim que o atual sistema religioso se desfará, mas a minha fé pode viver nele, sem ele e apesar dele.
Mudança de sistema é placebo ou paliativo, pois pessoas vão e vêm, mas mudar o coração de alguém é uma mudança definitiva.
Quem quiser vir após mim, crucifique-se a si mesmo e siga-me.
Você poderia imaginar uma bobagem tão grande quanto colocar uma catedral na Cruz? Para que serve construir um sistema se as pessoas continuarem do mesmo jeito?
São pessoas que estão por detrás dos sistemas. Criam-se grupos agem como se precisássemos de um novo sistema capaz de construir pessoas e não de construir novas pessoas para administrar sistemas.
Jesus nunca atacou o sistema, pois sabia que o buraco era mais embaixo, ou seja, no coração. Ele atacou a raça de víboras, os sepulcros caiados e citações empedernidos e não os tijolos. Prédios podem virar ruínas, mas só corações vivem eternamente.
Desigrejados deram o primeiro passo na direção errada, pois sistemas não pecam, quem peca são os seus manipuladores.
O sábado foi feito para as pessoas e não as pessoas para o sábado.
Lucas 4:16-30. Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado, conforme o seu costume, foi até a sinagoga. Ali ele se levantou para ler as Escrituras Sagradas, e lhe deram o livro do profeta Isaías. Ele abriu o livro e encontrou o lugar onde está escrito assim: “O Senhor me deu o seu Espírito. Ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres e me enviou para anunciar a liberdade aos presos, dar vista aos cegos, libertar os que estão sendo oprimidos e anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo.” Jesus fechou o livro, entregou-o para o ajudante da sinagoga e sentou-se. Todas as pessoas ali presentes olhavam para Jesus sem desviar os olhos. Então ele começou a falar. Ele disse: Hoje se cumpriu o trecho das Escrituras Sagradas que vocês acabam de ouvir. Todos começaram a elogiar Jesus, admirados com a sua maneira agradável e simpática de falar, e diziam: Ele não é o filho de José? Então Jesus disse: Sem dúvida vocês vão repetir para mim o ditado: “Médico, cure-se a você mesmo.” E também vão dizer: “Nós sabemos de tudo o que você fez em Cafarnaum; faça as mesmas coisas aqui, na sua própria cidade.” E continuou: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum profeta é bem-recebido na sua própria terra. Eu digo a vocês que, de fato, havia muitas viúvas em Israel no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e meio, e houve uma grande fome em toda aquela terra. Porém Deus não enviou Elias a nenhuma das viúvas que viviam em Israel, mas somente a uma viúva que morava em Sarepta, perto de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi curado. Só Naamã, o sírio, foi curado. Quando ouviram isso, todos os que estavam na sinagoga ficaram com muita raiva. Então se levantaram, arrastaram Jesus para fora da cidade e o levaram até o alto do monte onde a cidade estava construída, para o jogar dali abaixo. Mas ele passou pelo meio da multidão e foi embora.
Por Ubirajara Crespo, pastor, conferencista, editor, autor das notas de rodapé da Bíblia do Guerreiro e dos livros “Qual o limite para o sofrimento” e “Rota de colisão”.
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