As Forças de Defesa de Israel começaram a destruir o último e maior túnel terrorista do Hezbollah, descoberto no início deste ano, durante a Operação 'Northern Shield'.
O túnel de um quilômetro começa na aldeia libanesa de Ramiyeh, cruza a fronteira israelense e termina a poucos metros das comunidades israelenses de Zarit e Shtula. Foi um dos seis túneis de terror descobertos pela IDF em janeiro durante a Operação 'Northern Shield', organizada para procurar e destruir túneis de ataque libaneses.
A estrutura foi criada para transportar armas, suprimentos e terroristas do Hezbollah apoiados pelo Irã, até Israel para atacar civis durante a próxima guerra do Líbano com Israel.
O porta-voz das Forças Israelenses, Jonathan Conricus, chamou o túnel de "infra-estrutura terrorista enterrada, mascarada por colinas e árvores".
"Este túnel é totalmente equipado com eletricidade, com ventilação, com tudo o que é necessário para um terrorista chegar do Líbano a Israel, a fim de perpetrar um ataque contra civis israelenses", disse ele em um vídeo da IDF.
Os terroristas gastaram milhões para financiar o túnel. Conricus disse que a construção é uma violação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"O Hezbollah cavou este e outros túneis por muitos anos, violando diretamente a Resolução 1701, que claramente estipula, a propósito, que não deveria haver armas ilegais e que o Hezbollah não deveria sequer estar presente no sul do Líbano. Bem, isso claramente mostra que o Hezbollah está presente no sul do Líbano", disse ele.
"Uma coisa é clara. A Resolução 1701 não está sendo efetivamente cumprida e o Hezbollah pode circular livremente no sul do Líbano e escavar casas civis em Israel. Continuaremos a defender nossas fronteiras, nossa soberania e, mais importante, nossos civis", acrescentou.
Israel iniciou a Operação 'Northern Shield' no início de dezembro e encerrou a campanha em meados de janeiro, dizendo que "privou o Hezbollah das habilidades ofensivas únicas que construiu durante anos como parte de seu ataque planejado ao território israelense".