O cenário de barbárie continua durante a guerra entre Israel e Hamas. Os relatos são impactantes e extremamente tristes.
Uma oficial do exército israelense disse que “como ser humano, ela só vê maldade e forças malignas atuando”.
Durante uma reportagem ao jornalista Roberto Cabrini, da Record, que está em Israel, ela deu detalhes sobre as atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas.
A tenente Abigail confirmou o caso de uma grávida israelense que foi assassinada pelos terroristas com requintes de crueldade: “A mulher foi morta e o bebê arrancado do ventre, e depois morto também”.
A tenente descreveu as cenas como barbárie, maldade e atuação de forças malignas: “Tenho dificuldades de lembrar tudo o que vi, são cenas difíceis de esquecer”.
‘Horrores vividos pelas mulheres durante a guerra’
Segundo Cabrini, as mulheres que viviam em vilarejos israelenses sofreram horrores antes de morrer.
Uma das capitãs que trabalha diretamente com médicos legistas descreveu alguns casos.
“Mulheres de todas as idades, idosas, jovens e até meninas, foram estupradas antes e depois de serem assassinadas”, revelou.
‘Dificuldade para identificar os corpos: Pior que o nazismo’
Peritos e militares que trabalham no departamento de identificação de corpos, na Base Militar de Shara, em Israel, disseram a Cabrini que os corpos não param de chegar e que muitos estão em condições difíceis de identificação por conta da crueldade que sofreram antes de morrer.
“Nestes dias, é muito difícil praticar o jornalismo”, disse Cabrini diante dos contêineres de refrigeração onde estão as vítimas do massacre, entre eles civis, militares e crianças.
Base Militar de Shara, em Israel, onde os corpos aguardam em contêineres refrigerados para identificação. (Captura de tela: YouTube Record News)
Conforme os oficiais, famílias inteiras foram queimadas dentro de suas casas. Num dos casos, os pais foram mortos primeiro e ao ouvir as vozes das crianças no andar de cima, os terroristas atearam fogo e elas morreram queimadas.
Um dos coronéis israelenses que narrou tudo o que viu disse que “essa situação é pior que o nazismo”.