Guerra no mar Vermelho: EUA e 12 países aliados pedem aos Houthis que parem de atacar

O slogan dos terroristas do Iêmen é: “Morte à América, Morte a Israel, amaldiçoe os judeus e vitória ao Islã”.

Fonte: Guiame, com informações da GauchaZHAtualizado: quinta-feira, 4 de janeiro de 2024 às 17:22
Navio sendo atacado. (Captura de tela: YouTube Hoje no Mundo Militar)
Navio sendo atacado. (Captura de tela: YouTube Hoje no Mundo Militar)

Depois que Israel declarou guerra ao Hamas, após o ataque mortal de 7 de outubro de 2023, os Houthis — terroristas do Iêmen — começaram a atacar navios no mar Vermelho, alegando que estão agindo em solidariedade com o povo de Gaza.

Os ataques ocorrem perto do estreito de Bab al-Mandab, entre a África e a Península Arábica. O slogan dos Houthis é “Morte à América, Morte a Israel, amaldiçoe os judeus e vitória ao Islã”.

Os Estados Unidos, Austrália, Bahrein, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Singapura e Reino Unido exigiram que os rebeldes do Iêmen parem com os ataques.

As autoridades dos países citados descreveram o pedido como “um aviso final” aos terroristas e disseram que se não for atendido, eles terão que arcar com as consequências.

‘Os ataques são ilegais e inaceitáveis’

“Os ataques em curso no mar Vermelho são ilegais, inaceitáveis e profundamente desestabilizadores", afirma o comunicado emitido pelas nações.

“Os Houthis arcarão com a responsabilidade pelas consequências caso continuem a ameaçar vidas, a economia global e o livre fluxo de comércio nas vias navegáveis críticas da região”, continua.

Com a guerra entre Israel e Hamas, os Houthis do Iêmen assumiram a autoria de ataques com drones e mísseis contra os israelitas.

Os terroristas fazem parte do grupo político-religioso Ansar Allah, de maioria xiita, que atua no Noroeste do Iêmen. Parte de um “Eixo de Resistência” é apoiado pelo Irã, conforme a CNN.

Agora os militares dos EUA se preparam para atacar o grupo rebelde apoiado pelo Irã, dizem autoridades norte-americanas. A administração do presidente americano, Joe Biden, disse que tem sido cautelosa no uso da força, buscando proteger as perspectivas de uma resolução diplomática para o conflito.

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