Conforme anunciado em 20 de fevereiro, quando o primeiro-ministro Naftali Bennett e o ministro da Saúde Nitzan Horowitz discutiram sobre o alívio das restrições ao coronavírus, Israel passa a receber turistas a partir desta terça-feira, 1º de março de 2022.
A reunião, que teve ainda a participação do ministro do Turismo, Yoel Razvozov, levou em conta o declínio constante nos dados de morbidade, levando a decisão de abertura do país para o turismo estrangeiro e alívio significativo das restrições de coronavírus.
Com abertura das fronteiras, turistas de todas as idades poderão entrar em Israel, vacinados e não vacinados, sujeitos a dois testes PCR negativos (um antes da partida e o segundo após o desembarque em Israel).
Eles serão obrigados a ficar em quarentena em seu hotel até receberem o resultado de um PCR negativo ou 24 horas - o que ocorrer primeiro. Não haverá uma opção de teste de antígeno baseado em laboratório.
Cidadãos israelenses que retornam ao país só precisarão fazer um teste de PCR na chegada. A exigência anterior de um teste de antígeno antes do embarque será suspensa a partir deste 1º de março.
'Declínio nos dados de morbidade'
A decisão vem depois que as autoridades constataram o declínio nos dados de morbidade da pandemia e optaram pela flexibilização das restrições ao coronavírus.
"Estamos vendo um declínio constante nos dados de morbidade; portanto, este é o momento de abrir gradualmente o que fomos os primeiros no mundo a fechar", disse o primeiro-ministro Bennett em comunicado divulgado na ocasião.
O número de novos casos de Covid em Israel diminuiu significativamente nas últimas semanas. Depois de relatar um recorde de 617.565 novos casos na semana que terminou em 30 de janeiro, Israel registrou 126.762 novos casos na semana passada, segundo dados da Johns Hopkins.
Estima-se que a proibição do turismo desde março de 2020 tenha custado à economia israelense mais de US$ 7,02 bilhões, segundo o Ministério do Turismo de Israel. Israel teve uma participação recorde de turistas no ano anterior à pandemia, com 4,55 milhões de visitantes em 2019, adicionando US$ 7,2 bilhões à economia local.