Com a ameaça iminente de invasão russa na Ucrânia, Israel tem se preparado para receber e ajudar os milhares de judeus no território ucraniano.
Seguindo o exemplo de outros países, no domingo (13), o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, pediu que os israelenses na Ucrânia saíssem imediatamente para sua proteção.
"Estou chamando novamente os israelenses na Ucrânia: voltem para casa. Não corra riscos desnecessários. Não espere por uma situação em que você realmente queira voltar, mas será impossível. Seja responsável por si mesmo. Deixe a Ucrânia o mais rápido possível”, afirmou Bennett.
Além de seus cidadãos, Israel também está preocupado com os outros milhões de judeus que vivem na Ucrânia. A nação israelense está se preparando e fazendo planos para receber a população judaica que fugir do conflito.
“Estive em contato com a liderança das comunidades judaicas na Ucrânia. Elas estão confusas sobre seu futuro. Dissemos a elas que as portas de Israel estão sempre abertas para todos os judeus que vierem”, disse o ex-embaixador israelense na ONU, Danny Danon, que está envolvido na preparação.
“Temos a lei do retorno que permite que cada judeu entre no país. Eu disse a elas que podem vir sem precisar imigrar. Podem vir por um curto período e iremos os apoiar e ajudar”, explicou.
Danon ponderou que mesmo diante de uma invasão, sair do país é uma decisão difícil para muitos judeus. “Não é fácil realocar sua família quando você tem suas conexões com seus parentes, trabalho e pais idosos. Então, não é fácil simplesmente fazer as malas e se mudar para Israel”, afirmou.
Yael Eckstein, chefe da Irmandade Internacional de Cristãos e Judeus, concorda com a avaliação do ex-embaixador.
"Visitei as sinagogas e as escolas. E senti todas as incógnitas de como será o futuro lá. Mas o que ficou muito claro para mim é que há uma comunidade judaica próspera e forte na Ucrânia que não vai a lugar nenhum tão rapidamente”, declarou Eckstein.
De acordo com a CBN News, em fevereiro de 2020, 130 judeus ucranianos fizeram Aliyah (imigração judaica) para Israel. "Continuamos nossas operações, faça chuva ou faça sol, não importa o que esteja acontecendo. Há aqueles que sempre sonharam em fazer Aliyah e estão se mudando para Israel e há outros que, por qualquer motivo, não desejam. E assim, estamos os ajudando também”, disse Eckstein à CBN News.
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