Apesar do isolamento social, proibições de viagens e quarentenas, imigrantes judeus retornando para Israel — e os cristãos estão desempenhando um papel fundamental nessa mudança.
Os judeus que fazem a Aliyah, termo que designa a imigração judaica para Israel, partem de países como Rússia, Estados Unidos, Etiópia e partes da Europa, com destino ao aeroporto David Ben Gurion, em Tel Aviv.
“É o cumprimento das promessas da aliança de Deus aos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó”, afirma David Parsons, vice-presidente da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém (ICEJ), em entrevista à CBN News.
“É o cumprimento das palavras dos profetas, que eram servos desse pacto, e disseram: ‘embora Deus esteja exilando você, Ele virá ao seu encontro e o trará de volta’”, acrescenta.
Parsons explica que muitos judeus que planejavam se mudar para Israel em 2020 ficaram presos em seus países de origem devido à pandemia de Covid-19. Muitos ficaram sem emprego e tiveram que suspender seus planos de imigrar para Israel.
O ICEJ está ajudando famílias judias a se mudarem para Israel, patrocinando os chamados “voos de resgate” para o país. Em 40 anos, mais de cem mil judeus fizeram a Aliyah com o apoio da organização cristã.
“Este é um trabalho emocionante que acreditamos ter valor eterno”, diz Parsons. “Será aqui, de volta à terra de Israel, onde Deus derramará Seu Espírito sobre o povo judeu”.
Por 90 anos, a Agência Judaica para Israel desempenhou um papel essencial na promoção da imigração judaica. Eles esperam um aumento ainda maior quando o contágio do coronavírus diminuir.
“Prevemos que nos próximos cinco anos haverá um potencial de 250.000 olim (imigrantes judeus). E precisamos trabalhar junto com o governo de Israel para construir um plano especial que irá ajudá-los a fazer Aliyah”, disse Shay Felber, diretor de Aliyah e Absorção da Jewish Agency.
Êxodo pelo antissemitismo
O pastor e autor Tom Hess acredita que haverá um grande êxodo de judeus dos EUA. “Deus me mostrou maiores abalos nos EUA e disse que o povo judeu precisava ser avisado, porque seu destino estava em Israel”, disse Hess à CBN News.
Hess disse que escreveu Let My People Go em 1987, depois que Deus o avisou que um dia os judeus nos Estados Unidos estariam mais seguros em Israel. Ele acabou de terminar a décima edição do livro.
O pastor observa: “Pela primeira vez, provavelmente, desde que Israel renasceu, muitos judeus na América pensam que é melhor viver em Israel do que nos EUA. Eles costumavam achar que podem viver lá, podem abençoar Israel de longe, mas agora eles acreditam que é hora de voltar a Israel, porque eu acho que eles vêem as coisas sinistras que estão acontecendo”.
Parsons chama a atenção para o crescimento do antissemitismo em todo o mundo. “Parece que esse antigo ódio e antipatia contra os judeus simplesmente não quer morrer; e os judeus estão sendo culpados pela Covid-19. É totalmente absurdo e revoltante”, afirma.
Hess incentiva os cristãos a orar pelo retorno do povo judeu à sua pátria bíblica.
“Acho que os cristãos deveriam orar para que Deus abra os portões de suas cidades, abra os portões de suas nações e o povo judeu possa voltar a Israel”, disse o pastor. “Que eles voltem mais cedo ou mais tarde, porque este é o ano da Aliyah”.
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