Israel foi alvejado pelo maior número de mísseis em um período de 24 horas, mais que o dobro do número disparado em qualquer dia na guerra de Gaza, que durou sete semanas em 2014. Desde segunda-feira (12), mais de 400 mísseis e morteiros foram lançados pela organização terrorista Hamas contra a fronteira israelense.
Nesta terça-feira, grupos militantes palestinos em Gaza disseram que irão suspender os ataques se Israel fizer o mesmo. Segundo a Reuters, uma autoridade israelense, falando sob condição de anonimato, afirmou que as respostas de Israel seriam determinadas pelas ações da Palestina.
Em menos de 24 horas, o Hamas e outras facções armadas dispararam mais de 400 foguetes e morteiros pela fronteira após realizar um ataque com mísseis contra um ônibus que feriu um soldado israelense.
Em resposta, os ataques aéreos israelenses mataram sete palestinos, sendo que pelo menos cinco estavam armados. Mísseis lançados pelo Hamas em Gaza mataram um palestino que vivia em um apartamento em Israel, onde também trabalhava.
As explosões foram as mais ferozes desde a guerra de Gaza em 2014; e foi a terceira entre Israel e Hamas como parte do conflito entre Israel e Palestina.
O Hamas disse que a sequência de ataques foi uma retaliação por uma ação militar israelense em Gaza que matou um dos comandantes do grupo e outros seis homens armados no domingo. Um coronel israelense também foi morto no incidente.
Sirenes soaram nas cidades do sul de Israel nesta terça-feira e os moradores correram em busca de abrigo após foguetes palestinos serem lançados contra várias casas durante a noite. Militares israelenses disseram que o sistema de defesa antiaérea, o Domo de Ferro, interceptou mais de 100 projéteis.
Israel respondeu com dezenas de ataques aéreos durante a noite, atingindo prédios como o complexo de inteligência do Hamas e os estúdios da TV Al-Aqsa, pertencente ao grupo terrorista, cujos funcionários receberam alertas antecipados dos militares para evacuar.
O Hamas, que é considerado um grupo terrorista no Ocidente, assumiu o controle em Gaza em 2007, dois anos depois que Israel retirou colonos e soldados do território.