Jovem cristã ingressa no exército israelense para servir judeus: ‘Missão de Deus’

Odelia Bayer é de uma família evangélica alemã, que se mudou para Israel para ajudar o povo judeu após o Holocausto.

Fonte: Guiame, com informações de God ReportsAtualizado: segunda-feira, 6 de janeiro de 2025 às 20:06
Odelia Bayer. (Foto: God Reports).
Odelia Bayer. (Foto: God Reports).

Odelia Bayer nasceu em uma família de imigrantes alemães em Israel. No lar evangélico, a jovem cresceu ouvindo sobre a importância do povo judeu.

Após o Holocausto na Segunda Guerra Mundial, os avós de Odelia sentiram que deveriam servir os judeus e se mudaram para Israel.

"Meus avós ficaram comovidos com o versículo que diz: 'Consolai, consolai o meu povo' (Isaías 40:1). Este versículo fala aos goyim (não-judeus) sobre sua responsabilidade de confortar o povo de Deus. Eles viam isso como sua missão de Deus”, contou a jovem, em entrevista ao God Reports.

Mais tarde, os pais de Odelia seguiram os mesmos passos e ajudaram em uma casa de repouso na nação israelenses.

"Eu cresci em uma família que acredita em Deus e Jesus, e entendem o papel de Israel na história. Fui à igreja toda a minha vida", disse ela ao God Reports. 

Odelia contou que decidiu viver uma vida consagrada a Cristo durante o ensino médio. "Percebi que queria viver em fé com Deus. Eu fui para uma escola regular como todo mundo, mas sabia que cresci diferente das outras crianças”, testemunhou.

Apoiando o povo judeu

Aos 18 anos, Odelia passou a receber cartas das Forças de Defesa de Israel (IDF), convidando para servir a nação. Para residentes permanentes não israelenses como ela, o serviço militar é opcional.

A jovem não teve dúvida de que cumpriria o propósito de ajudar o povo judeu feito por sua família através do exército.

"Eu nunca questionei ir para o exército. Minha irmã, meus irmãos e seus amigos foram”, comentou ela.

Odelia experimentou na pele a relevância da IDF na proteção dos moradores de Israel, durante a Segunda Guerra do Líbano em 2006.

"Vivemos a cerca de sete quilômetros e meio da fronteira com o Líbano. Me lembro de estar sentado em um bunker e ao nosso redor estavam os soldados da IDF”, lembrou ela.

“Eu tinha aprendido sobre a Segunda Guerra Mundial e o que os nazistas fizeram com a comunidade judaica, e eu cresci em torno de sobreviventes do Holocausto, então ouvi em primeira mão. Mas quando houve uma guerra em Israel, os soldados não se importaram se éramos da Alemanha. Eles estavam me protegendo e teriam dado suas vidas por mim”, ressaltou.

Há cinco anos, Odelia tem trabalhado no batalhão de busca e resgate do exército israelense, que entra em prédios destruídos para salvar os que ficaram presos nos destroços e recuperar os corpos dos que morreram.

Atuando no ataque de 7 de outubro

Ela lembrou como foi atuar no ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023. "Estávamos trabalhando em casas queimadas, carros queimados, ao redor do festival, procurando restos mortais – cabelo, DNA, sangue, algo para dar respostas às famílias”, explicou.

“Não tive medo de morrer e entrei nos kibutzim confiante na proteção de Deus. Mas eu tinha muitas perguntas. Sempre ouvi isso dos sobreviventes do Holocausto. Se Deus está lá, por que isso aconteceria? Eu fiz essas perguntas também”, revelou.

Para a jovem, os cristãos devem apoiar o povo de Israel. "Nazaré, onde Jesus cresceu, está sob ataque. Israel tem um grande papel em nossa fé. ‘Conforte meu povo, diz a Bíblia, esteja lá para o meu povo. Eles são o povo de Deus, e nós, como cristãos, temos a responsabilidade de estar lá para eles”, concluiu.

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