À medida que as tensões aumentam em meio a uma série de ataques terroristas em Israel, as Forças de Defesa de Israel (IDF) lançaram o maior exercício militar de sua história no domingo (8).
Milhares de soldados e reservistas participaram do exercício, apelidado de “Carruagens de Fogo”. O treinamento reuniu a força aérea, marinha e forças regulares e de reserva, informou o site Jerusalem Post.
O exercício, que vai durar quatro semanas, simula uma guerra em diversas frentes contra os inimigos de Israel — no ar, no mar, em terra e na frente cibernética.
“Não haverá uma unidade que não participe deste exercício", disse o porta-voz das IDF, o general de brigada Ran Kohav.
O objetivo do exercício é melhorar a prontidão do Exército de Israel e examinar a capacidade das tropas. Também irá prever as questões logísticas e o poder de fogo que os soldados podem enfrentar em uma guerra.
Também foi estabelecido um “gabinete” composto por ex-oficiais da reserva, para simular o escalão político que faria parte do processo de decisões durante uma guerra.
Os militares disseram também que irão implementar todas as lições aprendidas com a Operação Guardião dos Muros — um conflito de 15 dias que ocorreu em maio de 2021, marcado por ataques de foguetes contra Israel pelo Hamas e Jihad Islâmica Palestina e retaliações israelenses contra a Faixa de Gaza.
Caças da Força Aérea Israelense. (Foto: Facebook/Israel Defense Forces)
Prevenção de ataques terroristas
Juntamente com o exercício, os militares continuarão com sua operação para impedir novos ataques terroristas, informaram as IDF.
“Juntamente com o exercício, a missão primordial das IDF é proteger a segurança dos cidadãos do Estado de Israel”, diz o comunicado. “As forças da IDF continuarão realizando atividades ofensivas para impedir o terrorismo e trabalharão para fortalecer as defesas ao longo da Linha de Costura (barreira de separação entre comunidades palestinas e israelenses)”.
As Forças de Defesa de Israel acreditam que é improvável que o Hezbollah ataque Israel em um futuro próximo, mas a fronteira norte continua sendo a mais vulnerável. Ambos os lados alertaram que o próximo conflito seria devastador.
O Hezbollah tem um arsenal estimado de 130.000 a 150.000 mísseis e foguetes, a maioria apontada para áreas residenciais e de infraestrutura estratégica em Israel.