Na África, Hamadi* testemunhou o assassinato dos irmãos e de seu pai pelas mãos de extremistas islâmicos. Quando um muçulmano apontou uma arma para ele, sua mãe interveio e o mandou fugir.
“Ela disse: ‘Fuja e pelo menos um dos meus filhos viverá’”, relembrou Hamadi ao Christian Aid Mission.
Enquanto fugia, ele ouviu o tiro que matou sua mãe. Durante seis meses, Hamadi sobreviveu em um país que faz fronteira com a África até conseguir embarcar num barco com destino à Europa.
O barco, com limite para 15 pessoas, transportou 90 refugiados. Depois de um dia no mar, o barco afundou e matou dezenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças.
No entanto, Hamadi sobreviveu e conseguiu chegar à costa. Lá, ele encontrou um caminho que o levou para um ministério de refugiados.
Cuidado de Deus
Hamadi estava tentando lidar com a culpa por achar que deveria ter morrido junto com a tripulação.
Apesar de relutar em se conectar com alguém, um homem se tornou seu amigo e o ajudou a tirar documentos necessários para obter assistência médica e conseguir um emprego.
“Por que você faz isso comigo, por que você me ajuda e demonstra tanto amor por mim?”, perguntou Hamadi ao amigo.
Então, o cristão aproveitou a oportunidade e compartilhou o Evangelho com ele.
Ele explicou que, assim como a sua mãe, Jesus pagou o preço pela sua liberdade. Apenas o sacrifício de Cristo na cruz pode pagar pela liberdade eterna.
Depois disso, o Espírito Santo tocou seu coração e Hamadi e aceitou Jesus como seu Salvador e foi batizado. Atualmente, ele está sendo treinado para se tornar um líder entre outros refugiados.
Pregando o Evangelho
De acordo com o Christian Aid Mission, os ministérios não só ajudam os refugiados a obter as ferramentas necessárias para o reassentamento, mas também os auxiliam na construção de relacionamentos para superar traumas e compartilham o amor de Cristo.
A partir desse trabalho, muitos refugiados que aceitam Jesus conseguem ministrar o Evangelho para suas famílias na África.
“Isto está transformando algumas cidades em África onde nunca ouviram falar de Jesus”, concluiu o líder.
*Nomes alterados por motivo de segurança