Cristã é morta a tiros após recusar casamento forçado e conversão ao Islã

Fontes dizem que, poucos dias antes de sua morte, Sonia Bibi e sua família recusaram o pedido de casamento de Muhammad Shehzad.

Fonte: Guiame, com informações do PremierAtualizado: segunda-feira, 7 de dezembro de 2020 às 13:29
Sonia Bibi foi morta por se recusar a casar com muçulmano. (Foto: Ajuda à Igreja que Sofre / Sajid Christopher)
Sonia Bibi foi morta por se recusar a casar com muçulmano. (Foto: Ajuda à Igreja que Sofre / Sajid Christopher)

Uma mulher cristã no Paquistão levou vários tiros na cabeça depois de se recusar a se casar com um muçulmano e se converter ao islamismo.

De acordo com a agência de perseguição cristã Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), a polícia está procurando Muhammad Shehzad, um homem muçulmano, que supostamente matou Sonia Bibi, de 24 anos, em um ponto de ônibus em Rawalpindi, perto de Islamabad.

O suposto ajudante do suspeito, conhecido como Faizan, foi preso após o incidente em 30 de novembro.

Faizan teria pegado Sonia em uma motocicleta e levado ao encontro de Shehzad, que então atacou a mulher.

Fontes próximas da ACN dizem que, poucos dias antes de sua morte, Bibi e sua família recusaram o pedido de casamento de Shehzad.

Casos recorrentes

O trágico incidente ocorre em meio a preocupações crescentes com a segurança de meninas cristãs e hindus no Paquistão, como Maira Shahbaz, que recebeu ameaças de morte após escapar de um muçulmano que a forçou a se casar com ele e se converter ao islamismo.

Neville Kyrke-Smith, diretor nacional da ACN no Reino Unido, que pede ao primeiro-ministro Boris Johnson que dê asilo a Maira Shahbaz, expressou choque com o assassinato.

“O assassinato de Sonia demonstra o perigo mortal que meninas e mulheres jovens - especialmente aquelas de origens cristãs e outras minorias - enfrentam em situações em que estão sob pressão para se casar e abandonar sua fé”, disse.

“É urgente que se tomem medidas para garantir a segurança desses jovens. Pedimos às autoridades no Paquistão e ao nosso próprio governo que ajam agora. Caso contrário, haverá apenas casos mais trágicos como este”, alertou Kyrke-Smith.

 

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